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Tribunal adia apreciação do recurso do Governo sobre greve dos professores
O Tribunal Central Administrativo do Sul adiou hoje a apreciação do
recurso do Ministério da Educação sobre a decisão do colégio arbitral em
não decretar serviços mínimos na greve dos professores da próxima
segunda-feira.
Fonte do tribunal disse à agência Lusa que o
recurso do Ministério da Educação "carece de ser aperfeiçoado", tendo
hoje o juiz do processo dado 10 dias após a notificação por carta para
se cumprir todos os requisitos, entre os quais juntar "cópia da decisão"
do colégio arbitral.
Com a recusa na apreciação do recurso,
considerado pelo magistrado como "não urgente", o Ministério da Educação
não pode fixar serviços mínimos para os exames nacionais de Português A
e B e de Latim, tendo de cumprir a decisão do colégio arbitral que
determinou a sua não fixação.
O recurso do Ministério da Educação
sublinhava a existência de jurisprudência do Supremo Tribunal
Administrativo e do Tribunal Constitucional sobre casos semelhantes em
2005 e 2007.
A decisão do colégio arbitral em não decretar
serviços mínimos na greve dos professores da próxima segunda-feira foi
comunicada a 11 de junho.
Hoje à tarde elementos da Federação
Nacional de Educação (FNE), Fenprof e outras estruturas sindicais estão
reunidos no Ministério da Educação na tentativa de encontrarem uma
solução para desbloquearem a paralisação de segunda-feira dos
professores, dia de exames nacionais.
* Como o poder de direita dá a volta à cabeça dum perigoso esquerdista, Nuno Crato.
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