HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Gás natural 3,9% mais caro
e eletricidade mantém tarifa
O preço do gás natural para as famílias e empresas que se encontram no
mercado regulado vai aumentar 3,9% a partir de 1 de julho, enquanto a
tarifa de eletricidade fica inalterada no próximo trimestre.
GÁS MAIS CARO |
De
acordo com a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), este
aumento tarifário representa um acréscimo de cerca de 39 ou 80 cêntimos
numa fatura média mensal de cerca de 13 ou 25 euros, respetivamente,
correspondentes a agregados familiares de duas ou quatro pessoas.
A
tarifa social do gás natural vai ter um aumento anual - entre julho de
2013 e junho de 2014 - de 0,9%, o que representa um acréscimo de 12
cêntimos numa fatura média mensal de 13 euros.
Já as tarifas
transitórias de eletricidade vão manter-se inalteradas no próximo
trimestre, anunciou o regulador do mercado, explicando que as "condições
do mercado de energia elétrica" não justificam qualquer alteração, o
que acontece pelo segundo trimestre consecutivo.
A variação
proposta da tarifa do gás natural resulta dos custos de aprovisionamento
de energia, dos custos de acesso às infraestruturas reguladas e da
quebra não antecipada no consumo de gás natural em 2011, explicou em
comunicado o regulador do mercado, que confirma o aumento proposto em
abril ao conselho tarifário da ERSE.
Esta variação é aplicada aos
consumidores que permanecem no comercializador de último recurso, isto
é, que ainda não transitaram para o mercado liberalizado, sendo que a
proposta condiciona as ofertas de preço dos comercializadores de mercado
e, portanto, todos os clientes finais mesmo que tenham contrato com um
comercializador livre.
À semelhança do que acontece com a
eletricidade, a tarifa transitória do gás natural (à exceção da tarifa
social) é revista trimestralmente, registando agora uma atualização,
depois de no período anterior ter ficado inalterada.
Segundo a
ERSE, no final de 2012, cerca de 11% dos clientes domésticos e pequenas
empresas já tinham mudado de comercializador no final de 2012, enquanto
no segmento industrial, com consumos acima de 10.000 metros cúbicos,
cerca de 65% dos clientes já tinham optado pelo mercado liberalizado.
* O assalto continua...
.
Sem comentários:
Enviar um comentário