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" JORNAL DE NOTÍCIAS"
Santos Pereira quer combater desemprego com "Estado amigo"
O ministro da Economia e do Emprego,
Álvaro Santos Pereira, defendeu, esta quarta-feira, um "Estado amigo e
não um entrave ao desenvolvimento" para fomentar crescimento económico e
combater o desemprego, condenando Governos anteriores pela atual
situação do país.
"Assim é com o combate à burocracia
da economia e com a simplificação de procedimentos por parte de um
Estado que se pretende amigo e não um entrave ao desenvolvimento",
resumiu, reiterando a confiança na sua Estratégia para o Crescimento,
Emprego e Fomento Industrial, na abertura da interpelação do PS, na Assembleia da República, sobre emprego e combate à exclusão social.
Santos
Pereira defendeu tratar-se de um "esforço que os portugueses esperam
que seja de todos", sublinhando que "o crescimento económico é a forma
mais eficaz de combater desemprego" e manifestando a convicção que o PS
acompanha tal teoria.
"É importante obter consensos de regime
entre os principais partidos do arco da governação em torno da
competitividade fiscal, da aposta no sistema dual e no ensino
profissional, e do financiamento das nossas pequenas e médias empresas",
disse.
O responsável pela pasta da Economia disse que "não há
ninguém que possa invocar o exclusivo das preocupações sociais",
referindo-se aos "partidos da esquerda".
"O desemprego crescente é
devido a políticas erradas, aliás estes problemas não foram resolvidos
pelo partido e governos do sr. deputado Miguel Laranjeiro [PS].
Certamente, o culpado não foi este Governo", continuou, acrescentando
que houve "anos e anos de políticas erradas e de um crescente
endividamento da economia portuguesa" agravados pela "maior crise
financeira internacional desde a Grande Depressão".
O ministro da
Economia e do Emprego adiantou "três pilares" para combater o
desemprego: "políticas ativas de emprego", "formação profissional" e
"incentivos ao investimento".
"O que nos move é o interesse
nacional e não o taticismo político", afirmou, desejando "um compromisso
verdadeiramente nacional no sentido de colocar a Economia ao serviço
das pessoas, do trabalho e das empresas".
* Faltou coragem, como lhe é habitual, para pôr o dedo na ferida, a destruição económica do país começou no primeiro governo de Cavaco Silva. No primeiro trimeste perdemos 17% do investimento, e "incentivos" este governo tem "dado" a rodos.
Agora vem aí o "super crédito fiscal" legislação gaspariana feita por encomenda para alguém, que ainda não se sabe quem mas que se há-de revelar.
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