16/04/2013

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Portugal foi o país do euro que mais destruiu empregos no quarto 
trimestre de 2012

 Portugal foi o país da zona euro onde a taxa de emprego mais caiu no 4.º trimestre de 2012, face ao trimestre anterior, recuando 1,4 pontos percentuais, para os 60,5%, divulgou, esta terça-feira, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico.
De acordo com os dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), em termos homólogos, a taxa de emprego em Portugal recuou 2,5 pontos percentuais (p.p.) de outubro a dezembro.

Contabilizado todo o ano de 2012, a taxa de emprego em Portugal situou-se nos 61,8%, menos 2,4 pontos percentuais (p.p.) do que em 2011.
Depois de Portugal, destaque para as quebras trimestrais no emprego registadas na República Eslovaca (menos 0,6 p.p., para os 59,1%), na Estónia e na Espanha (menos 0,5 p.p., para 67,1% e 54,6%, respetivamente).
No conjunto da OCDE, no 4.º trimestre do ano passado a taxa de emprego aumentou 0,2 p.p. em termos homólogos e 0,1 p.p. face ao trimestre anterior, para 65,1%.
Segundo nota a organização, este valor está ainda 1,4 p.p. abaixo do nível pré-crise do 2.º trimestre de 2008.

A OCDE diz registarem-se "significativas divergências" na evolução homóloga da taxa de emprego nos vários países da organização: no final de 2012, a taxa de emprego aumentou nos EUA (em 0,5 p.p., para 67,3%) no Canadá (em 0,6 p.p., para 72,5%) e no Japão (em 0,3 p.p., para 70,9%).
Em sentido inverso, a taxa de emprego na zona euro fixou-se nos 63,6%, 0,2 p.p. abaixo do trimestre anterior e 0,5 p.p. aquém do período homólogo.
A organização aponta ainda as grandes diferenças nas taxas de emprego nos diversos grupos etários, com a taxa de emprego de jovens a manter a quebra no 4.º trimestre (recuando 0,1 p.p., para 39,2%, face ao trimestre anterior) e a taxa de emprego dos trabalhadores mais velhos a continuar a melhorar (aumentando 0,2 p.p., para 55,9%, 1,8 p.p. acima dos nível pré-crise).


De outubro a dezembro, face ao trimestre anterior, a taxa de emprego nas mulheres continuou a crescer (mais 0,1 p.p., para 57,2%) e manteve-se estável nos homens, nos 73,1%, pelo 2.º trimestre consecutivo.
No final de dezembro de 2012 existiam 530,310 milhões de pessoas empregadas no total dos países que fazem parte da organização, das quais 137,632 milhões residentes em países da zona euro.

* TENEBROSO

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