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Provedor da Justiça critica "lentidão"
do Portal das Finanças
Análise ao portal da Autoridade Tributária mostra que os problemas de lentidão e disponibilidade do site põem em causa obrigações tributárias.
O provedor da Justiça afirma que o sistema informático do Portal das
Finanças tem “limitações face às actuais exigências” e mostra-se
preocupado com a capacidade de resposta do portal ao aumento de visitas
que se antevêem para 2013, quando passar a ser obrigatória a declaração
fiscal electrónica.
Segundo o comunicado divulgado nesta sexta-feira pelo
gabinete de Alfredo José de Sousa, o Portal das Finanças mostra todos
os dias um funcionamento “deficiente”, sobretudo no que toca à “lentidão
na abertura de aplicações” e aos problemas de disponibilidade de todo o
portal.
Os problemas de funcionamento, analisa Alfredo José de
Sousa, trazem consequências para “o nível da produtividade dos serviços”
e põem em causa o “cumprimento de obrigações tributárias”. A falta de
capacidade de resposta, diz ainda o provedor da Justiça, não se limita
apenas aos períodos de maior actividade.
As conclusões do
provedor da Justiça já foram enviadas ao secretário de Estado dos
Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, a quem o primeiro afirma que esta “é uma
matéria que deve merecer a melhor atenção” e que “não é desprovido de
racionalidade um maior investimento” na área do sistema informático da
Autoridade Tributária.
De forma a fazer frente à tendência dos
contribuintes “em deixar para a última hora o cumprimento das obrigações
fiscais”, afirma ainda o provedor da Justiça, cabe à Autoridade
Tributária promover “uma prática de cumprimento antecipado das
obrigações” através do Portal das Finanças.
Na avaliação que é feita ao site na Internet, Alfredo
José de Sousa alerta ainda para os atrasos na disponibilização dos
documentos finais para a entrega das declarações de impostos. Sobre este
problema, o provedor da Justiça diz que o Governo já havia sido
alertado para estes atrasos no ano passado e que então a demora teria
sido justificada com as alterações legislativas aos documentos, o que
não terá acontecido em 2012.
* E assim há mais uns encaixes em multas...
.
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