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"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
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Possível "big bang" de
exportações para Golfo Pérsico
O
presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de
Portugal disse hoje no Dubai que é possível um aumento significativo das
exportações portuguesas para o Golfo Pérsico.
"Acredito
que estamos no limiar deste mercado e a conhecer um 'big bang' para as
nossas exportações e, finalmente, conseguimos concretizar mais
investimento em Portugal que - a acontecer - será vultuoso porque são
operações muito grandes", disse Pedro Reis, presidente da AICEP, aos
jornalistas no Dubai onde acompanhou o ministro dos Negócios
Estrangeiros, Paulo Portas.
Além dos "cinco negócios assinados e
das cinco parcerias" entre empresas portuguesas e os Estados do Golfo
visitados durante os últimos dias, também a questão das privatizações
foi assinalada durante os encontros oficiais.
"Tal como fizemos
sempre, as privatizações foram apresentados a dois públicos
interlocutores: aos privados (fundos soberanos) e aos Estados. Eles
assinalaram o que vem aí: a TAP e a ANA uma vez que estão na sua fase
final e concentramo-nos também em falar dos próximos projetos como a
CP-Carga e os CTT", disse Pedro Reis, sublinhando que é possível uma
"segunda derivada" dos processos da EDP e da Rede Elétrica Nacional
(REN), empresas que já foram privatizadas.
LUXO DEMOCRATA |
"Não quer dizer que os
fundos soberanos não estejam interessados em olhar com atenção para
essas empresas (EDP e REN) e que pode ter desenvolvimentos, tal como
falámos também na importância da Galp, na sua estratégia de
internacionalização e foi referida a atenção para a presença da Galp em
Moçambique", acrescentou ainda Pedro Reis.
"Todas essas temáticas
foram abordadas, e, no final, conseguimos dar uma a visibilidade a
Portugal que não havia nesta zona do globo e em relação à nossa economia
que está a exportar, que tem boas oportunidades de negócios e que vão
além do plano de assistência financeira", concluiu o presidente da
AICEP.
* Achamos importante que Portugal exporte cada vez mais, mas estranhamos que se priviligiem países "democratas", Angola, Venezuela e países árabes onde a democracia é exercida em pleno.
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