20/12/2012

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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Possível "big bang" de 
exportações para Golfo Pérsico

O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal disse hoje no Dubai que é possível um aumento significativo das exportações portuguesas para o Golfo Pérsico. 

"Acredito que estamos no limiar deste mercado e a conhecer um 'big bang' para as nossas exportações e, finalmente, conseguimos concretizar mais investimento em Portugal que - a acontecer - será vultuoso porque são operações muito grandes", disse Pedro Reis, presidente da AICEP, aos jornalistas no Dubai onde acompanhou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas.
Além dos "cinco negócios assinados e das cinco parcerias" entre empresas portuguesas e os Estados do Golfo visitados durante os últimos dias, também a questão das privatizações foi assinalada durante os encontros oficiais.
"Tal como fizemos sempre, as privatizações foram apresentados a dois públicos interlocutores: aos privados (fundos soberanos) e aos Estados. Eles assinalaram o que vem aí: a TAP e a ANA uma vez que estão na sua fase final e concentramo-nos também em falar dos próximos projetos como a CP-Carga e os CTT", disse Pedro Reis, sublinhando que é possível uma "segunda derivada" dos processos da EDP e da Rede Elétrica Nacional (REN), empresas que já foram privatizadas. 
LUXO DEMOCRATA

"Não quer dizer que os fundos soberanos não estejam interessados em olhar com atenção para essas empresas (EDP e REN) e que pode ter desenvolvimentos, tal como falámos também na importância da Galp, na sua estratégia de internacionalização e foi referida a atenção para a presença da Galp em Moçambique", acrescentou ainda Pedro Reis.
"Todas essas temáticas foram abordadas, e, no final, conseguimos dar uma a visibilidade a Portugal que não havia nesta zona do globo e em relação à nossa economia que está a exportar, que tem boas oportunidades de negócios e que vão além do plano de assistência financeira", concluiu o presidente da AICEP. 

* Achamos importante que Portugal exporte cada vez mais, mas estranhamos que se priviligiem países "democratas", Angola, Venezuela e países árabes onde a democracia é exercida em pleno.

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