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Socialistas europeus admitem moção
. de censura à Comissão Europeia
. de censura à Comissão Europeia
O líder dos Socialistas Europeus admitiu esta terça-feira que o grupo
apresente, no próximo ano, uma moção de censura à Comissão Europeia,
caso Durão Barroso não mude de rumo na resposta à crise económica.
Num encontro com jornalistas em Bruxelas, Hannes Swoboda acusou o
presidente da Comissão Europeia e o comissário europeu dos Assuntos
Económicos, Olli Rehn, de serem os principais responsáveis pela falta de
liderança política em Bruxelas na resposta à crise na zona euro. Por
isso, admitem a apresentação de uma moção de censura na assembleia,
apesar de esta ter uma maioria conservadora.
“Actualmente não
temos maioria no Parlamento. Mas não excluo que, no próximo ano, caso a
situação continue a degradar-se, e se [Durão] Barroso não mudar de rumo,
apresentemos uma moção, contando com mais apoio” de outras bancadas,
disse o líder parlamentar do grupo dos Socialistas Europeus.
Para
Swoboda, Durão Barroso “é um líder europeu, ou devia ser, e devia lutar
por algo”, mas considerou que tanto o presidente da Comissão Europeia,
como o comissário limitam-se a seguir os acontecimentos e outros
intervenientes. “Não digo que tudo o que [Durão Barroso] faz é errado.
Ele tem lutado, por exemplo, por um orçamento forte. Mas isso não
chega”, sustentou.
Swoboda acrescentou que, sobre o combate à
crise, o presidente da Comissão Europeia “não parece estar convencido de
que é necessária outra política”, quando os Socialistas Europeus
defendem haver alternativas à austeridade.
Os Socialistas
Europeus (grupo que inclui a delegação do PS) formam a segunda maior
família política da assembleia, com 190 deputados, atrás do Partido
Popular Europeu (que inclui as delegações do PSD e CDS-PP), que ocupa
270 assentos, e à frente dos Liberais, com 85 lugares.
O
Parlamento Europeu tem o poder de aprovar uma moção de censura contra a
Comissão Europeia no seu conjunto, por uma maioria de dois terços dos
votos expressos, a qual deverá igualmente corresponder à maioria dos
membros que o compõem.
* Os políticos estão num mundo à parte seja qual fôr a tendência política, que ninguém acredite, excepção feita aos escandinavos, que existem políticos na Europa imbuídos de espírito de missão, no que respeita a melhorar as condições de vida dos povos mais frágeis. Barroso, Merkel, Holande e todos os outros, juntamente com os donos do dinheiro, andam a tratar da vidinha, capital, vaidades e honrarias e para disfarçar lançam migalhas, são mesmo migalhas, aos laparotos dos cidadãos europeus.
Só com uma varridela monumental, Islândia é exemplo, é que a Europa será autêntica na sua diversidade.
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