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"JORNAL DE NOTÍCIAS"
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Défice no primeiro semestre
atingiu os 6,8% do PIB
O défice orçamental
nos primeiros seis meses do ano atingiu os 6,8% do Produto Interno
Bruto, em contabilidade nacional (a que conta para Bruxelas),
correspondente a -5.597 milhões de euros, indicou, esta sexta-feira o
Intituto Instituto Nacional de Estatística.
No destaque com
as Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional, o Instituto
Nacional de Estatística (INE) explica que "embora se tenha verificado
uma redução significativa da despesa corrente, o saldo corrente não
evidenciou melhoria em consequência da evolução negativa da receita
corrente".
O INE diz que, no que diz respeito à recente corrente
em termos homólogos, as variações mais significativas "verificaram-se ao
nível dos impostos sobre a produção e a importação e das contribuições
sociais".
A meta original para o final deste ano acordada com a
'troika' era de 4,5% do PIB, mas foi revista na quinta avaliação do
Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) com a 'troika'
para 5%.
Nos primeiros seis meses de 2011 o défice orçamental em contabilidade nacional atingia os 8,2% do PIB.
Por
sua vez, o INE reviu em alta o défice orçamental do ano passado, que
passa de 4,2 para 4,4% do PIB, e a dívida pública de 107,8 para 108,1%
do PIB.
De acordo com a segunda notificação do ano do Procedimento
dos Défices Excessivos que Portugal está obrigado a enviar para
Bruxelas, o valor é revisto em 262,5 milhões de euros, que são
justificados com "informação adicional".
Quando comparado com a
primeira notificação datada de 30 de março deste ano, pode-se verificar
que o défice orçamental piora em 291,1 milhões de euros na administração
central, melhora em 80,4 milhões de euros na administração local
enquanto o saldo positiva dos fundos da Segurança Social acaba por
diminuir em 51,9 milhões de euros.
Assim, comparando as contas
reportadas pelo INE em março e as conhecidas esta sexta-feira, que mais
contribui para esta revisão em alta do défice é mesmo a administração
central.
* Há pouco mais de um mês andavam os iluminados do governo a fazer passar a ideia que portugal iria cumprir as metas do défice , 4,5% e não era necessário mais tempo para pagar a dívida.
Nesta ultima visita dos "troikanos" que deram um valente puxão de orelhas já "toleraram" mais um anito e exigem a taxa de 5% para este ano.O défice está em 6,8% e as inteligências governamentais nem cara têm para assumir o falhanço.
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