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Produtos da marca "SOS Pobreza" com bom acolhimento nos hipermercados
O presidente da Assistência Médica Internacional, Fernando Nobre, revelou, esta segunda-feira, que os produtos da marca de solidariedade 'SOS Pobreza' lançados pela organização estão a ter "bom acolhimento", com vários hipermercados a pedirem o reabastecimento da mercadoria.
Desde o dia 6 de julho que 55 hipermercados espalhados pelo país têm nas suas prateleiras produtos de consumo básico, vendidos a "preço justo", como farinhas, arroz, azeite, óleo alimentar, frutas e legumes, águas, refrigerantes, papel higiénico, rolos de cozinha e guardanapos.
Ressalvando que ainda não há dados sobre o volume
vendas, o presidente da Assistência Médica Internacional (AMI), Fernando
Nobre, disse à agência Lusa que "os produtos estão a ter bom
acolhimento" nos hipermercados localizados em 44 localidades do país.
Fernando
Nobre adiantou que há "bastantes supermercados a pedirem novo
abastecimento, tanto dos produtos alimentares, como dos de higiene, que
também fazem parte do lote dos 30 produtos" colocados no mercado.
Para
o presidente da AMI, a boa recetividade dos portugueses a estes
produtos prende-se com o facto de saberem que "a receita líquida da
venda reverte para as ações sociais da AMI" em todo o país e que são
"produtos nacionais".
"Esses dois fatores são estimulantes para
que as pessoas se interessem pelos produtos, mas é uma leitura muito
provisória", disse o responsável, adiantando que o balanço será feito no
final da semana.
A "SOS Pobreza" é a primeira marca nacional de
solidariedade que abrange 30 bens essenciais e tem como objetivo ajudar a
combater a pobreza que existe em Portugal, lembrou.
"Conseguimos
congregar a vontade de nove produtores nacionais, entre os quais algumas
cooperativas, e de quatro distribuidores nacionais (Jumbo, Pingo Doce,
Leclerc e Continente), que disponibilizaram 55 grandes superfícies em 44
localidades distintas do país", adiantou Fernando Nobre.
No
primeiro semestre deste ano, os 12 centros sociais da AMI apoiaram 10030
pessoas, o que corresponde ao dobro das ajudadas durante todo o ano de
2009, "o ano do arranque da grande tragédia financeira em Portugal e
também noutras partes do mundo".
Segundo a organização humanitária, das pessoas que procuraram os serviços sociais da AMI, uma em cada quatro fê-lo pela primeira vez.
Segundo a organização humanitária, das pessoas que procuraram os serviços sociais da AMI, uma em cada quatro fê-lo pela primeira vez.
Os serviços sociais mais
utilizados nos primeiros seis meses do ano foram os pedidos de alimentos
(57%), seguindo-se o apoio social (54%) e os pedidos de roupas (42%).
A
maioria estava em idade ativa, um quarto tem menos de 16 anos e sete
por cento tem mais de 65 anos, sendo sobretudo cidadãos portugueses e
com baixas habilitações literárias.
* Uma excelente iniciativa, vamos comprar deste produtos sempre que pudermos.
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