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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Restauração pode perder
64 mil empregos
Líder da associação da restauração assegura que muitos empresários estão a recorrer a empréstimos para pagar o aumento do IVA.
O secretário-geral da Associação da Hotelaria e Restauração revelou, ontem, numa reunião com deputados na comissão de Orçamento e Finanças, que o setor poderá perder 64 mil empregos até ao final do ano. 'Segundo o Instituto Nacional de Estatística, houve 15.900 postos de trabalho perdidos no primeiro trimestre.
SEM GENTE |
Em termos homólogos [comparando com o mesmo trimestre de 2011], foram menos 33 mil empregos. Projetando para o total do ano, vamos ter mais de 64 mil [novos] desempregados', disse José Manuel Esteves.
A AHRESP apresentou este mês uma petição na Assembleia da República para reivindicar que a taxa do IVA na restauração desça dos atuais 23 por cento para 13 por cento, a taxa que vigorava até ao início deste ano. Esteves acrescentou que 'o segundo trimestre será pior, e a segunda metade do ano será incomportável', para a restauração: 'O nosso gabinete de crise recebe diariamente centenas de empresários desesperados. '
O dirigente revelou, ainda, que 'muitos empresários', da restauração tiveram de contrair empréstimos para pagar o IVA no primeiro trimestre deste ano. 'O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais disse que os restaurantes tinham pago mais 109 por cento [em IVA] no primeiro trimestre que no ano anterior', disse Mário Pereira Gonçalves, explicando: 'é natural que isso tenha acontecido, porque muitos empresários ainda conseguiram pagar o IVA contraindo empréstimos. '
O líder da AHRESP revelou, ainda, que as empresas da restauração estão a absorver o impacto da subida na taxa do IVA sem o transmitir aos consumidores.
A restauração 'é um setor vital para oPaís', acrescentou o presidente da AHRESP: 'não percebo porque é que o Governo diz que quer apoiar as empresas exportadoras quando o nosso setor de atividade, o turismo, é o que mais exporta, ao contrário do que se pode pensar. '
* A obediência cega a Merkel determina a miséria dos portugueses. Qualquer dia, aí pela Europa, irá aparecer um qualquer "DR" a dizer que a União Europeia só serve os interesses da Alemanha e da França, os outros países são o abono para o desenvolvimento e estabilidade do "eixo".
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