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11.KAMASUTRAM
Kamasutram
(Sânscrito: कामसूत्र), geralmente conhecido no mundo ocidental como
Kama Sutra, é um antigo texto indiano sobre o comportamento sexual
humano, amplamente considerado o trabalho definitivo sobre amor na
literatura sânscrita. O texto foi escrito por Vatsyayana, como um
breve resumo dos vários trabalhos anteriores que pertencia a uma
tradição conhecida genericamente como Kama Shatra.
“Ao
contrário do que muitos pensam, o Kama Sutra não é um manual de
sexo, nem um trabalho sagrado ou religioso. Ele também não é,
certamente, um texto tântrico. Na abertura de um debate sobre os três
objectivos da antiga vida hindu - Darma, Artha e Kamadeva - a
finalidade do Vatsyayana é estabelecer kama, ou gozo dos sentidos, no
contexto. Assim, Darma (ou vida virtuosa) é o maior objetivo,
Artha, o acúmulo de riqueza é a próxima, e Kama é o menor dos três.”
— Indra Sinha.
Kama
é a literatura do desejo. Já o Sutra é o discurso de uma série de
aforismos. Sutra foi um termo padrão para um texto técnico, assim
como o Yôga Sútra de Pátañjali. O texto foi escrito originalmente
como Vatsyayana Kamasutram (ou "Aforismos sobre o amor, de
Vatsyayana"). A tradição diz que o autor foi um estudante
celibatário que viveu em Pataliputra, um importante centro de
aprendizagem. Estima-se que ele tenha nascido no início do século
IV. Se isso for correto Vatsyayana viveu durante o ápice da Dinastia
Gupta, um perído conhecido pelas grandes contribuições para a
literatura Sânscrita e para cultura Védica.
"Foi
dito por alguém que não há ordem ou momento exatos entre o abraço, o
beijo e as pressões ou arranhões com as unhas ou dedos, mas que
todas essas coisas devem ser feitas, de um modo geral, antes que a
união sexual se concretize, ao passo que as pancadas e a emissão
dos vários sons devem ocorrer durante a união. Vatsyayana,
entretanto, pensa que qualquer coisa pode ocorrer em qualquer
momento, pois o amor não se incomoda com o tempo ou ordem."
"Quando
o amor se intensifica, entram em jogo as pressões ou arranhões no
corpo com as unhas. As pressões com as unhas, entretanto, não são
comuns senão entre aqueles que estejam intensamente apaixonados, ou
seja, cheios de paixão. São empregadas, juntamente com a mordida,
por aqueles para quem tal prática é agradável."
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