16/06/2012

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 AS 15 MAIORES ÁREAS


 METROPLITANAS DO MUNDO

























15ª. Moscovo, Rússia (2ª parte)

Área metropolitana: 13,7 milhões de pessoas
Cidade: 10,5 milhões de pessoas
Moscou foi considerada a cidade mais cara do mundo para funcionários expatriados em 2006, 2007 e 2008. Embora a capital da Rússia esteja cada vez mais rica, sua população vem declinando devido aos baixos índices de natalidade e à expectativa de vida curta.

Detalhe urbano
 Com mais passageiros do que as cidades de Nova Iorque e Londres juntas, Moscou possui o 2º sistema metroviário mais movimentado do mundo, depois de Tóquio. O metro moscovita atende mais de 9 milhões de pessoas por dia, possui 182 estações e percorre 301 quilômetros. 

METROPOLITANO 
O Metro de Moscovo (português europeu) ou Metrô de Moscou (português brasileiro), (em russo Московский метрополитен), ou ainda como palácio subterrâneo, foi inaugurado em 1935, sendo o maior do mundo por densidade de passageiros, transportando por volta de 3.341.500.000 pessoas por ano e cerca de 9,2 milhões de pessoas por dia. 

A sua rede é composta de 185 estações, distribuídas por 12 linhas através de 305,5 km (sexto mais extenso do mundo atrás de Nova Iorque, Londres, Paris, Tóquio e Seul).

Linhas

# Nome Inauguração Comprimento Tempo de viagem
1 Socolhnitcheskaia (em russo: Сокольническая) 1935 26.2 km 41 min
2 Zamoskvoretskaia (em russo: Замоскворецкая) 1938 36.9 km 50 min
3 Arbatsko-Pokrovskaia (em russo: Арбатско-Покровская) 1938 44.39 km 30 min
4 Filiovskaia (em russo: Филёвская) 1958 14.9 km 27 min
5 Kolhtsevaia (em russo: Кольцевая) 1950 19.4 km 29 min
6 Kalujsko-Rijskaia (em russo: Калужско-Рижская) 1958 37.8 km 58 min
7 Tagansko-Krasnopresnenskaia (em russo: Таганско-Краснопресненская) 1966 35.9 km 48 min
8 Kalininskaia (em russo: Калининская) 1979 13.1 km 17 min
9 Serpukhovsko-Timiriasevskaia (em russo: Серпуховско-Тимирязевская) 1983 41.2 km 58 min
10 Liublinsko-Dmitrovskaia (em russo: Люблинско-Дмитровская) 1995 21.2 km 25 min
11 Kakhovskaia (em russo: Каховская) 1995 3.3 km 5 min
12 Butovskaia (em russo: Бутовская) 2003 5.5 km



CULTURA 
Moscovo sedia o famoso Teatro Bolshoi, reconhecido no mundo inteiro como uma das melhores companhias de balé e ópera. Um dos mais notáveis museus de arte em Moscovo é a Galeria Tretyakov, que foi fundada por Pavel Tretyakov, um mecenas das artes que doou uma grande colecção privada para a cidade.

A Galeria Tretyakov é dividida em dois edifícios. A Antiga Tretyakov, a galeria original na área Tretyakovskaya, na margem sul do Rio Moscou, abriga as obras da tradição clássica russa. As obras dos famosos pintores pré-revolucionários, como Ilya Repin, bem como os trabalhos dos primeiros pintores russos de ícones podem ser encontrados na antiga Galeria Tretyakov. 

Os visitantes podem ainda ver os originais raros, do início do século XV, do iconógrafo Andrei Rublev.
 A Nova Galeria Tretyakov, criada nos tempos soviéticos, contém principalmente as obras dos artistas soviéticos, bem como de alguns artistas contemporâneos, mas há alguma sobreposição com a Antiga Galeria Tretyakov em relação à arte do século XX. 
Kazimir Malevich

A nova galeria inclui uma pequena reconstrução do famoso Monumento à III Internacional de Vladimir Tatlin e uma mistura de outras obras de vanguarda de artistas como Kazimir Malevich e Wassily Kandinsky. Aspectos do realismo socialista também podem ser encontrados dentro dos corredores da Nova Galeria Tretyakov. 

Outro museu de arte na cidade é o Museu Pushkin de Belas Artes, que foi fundado, entre outros, pelo pai de Marina Tsvetaeva. 

O Museu Pushkin é semelhante ao Museu Britânico, em Londres, em que suas salas são uma seção transversal de civilizações do mundo, com muitos moldes de gesso de esculturas antigas. No entanto, ele também abriga pinturas famosas de todos os tempos importantes de arte ocidental; obras de Claude Monet, Paul Cézanne e Pablo Picasso estão expostas lá.

PRAÇA VERMELHA 
A praça mais famosa do mundo fica no coração de Moscou, na Rússia. A Praça Vermelha foi palco de importantes acontecimentos históricos que mudaram o mundo. Ela tem um nome muito peculiar, chama-se Praça Vermelha – não por causa da cor dos tijolos ou dos muros, mas sim porque a palavra vermelho em russo também serve para caracterizar bonito. 
A praça separa a cidadela real, conhecida como Kremlin, do bairro histórico de Kitay-gorod. Como grandes ruas de Moscou partem da praça em várias direções, prolongando-se em rodovias para fora da cidade, a Praça Vermelha pode ser considerada como a praça central de Moscou e de toda a Rússia. Pensa-se que a praça tenha recebido seu nome atual (em substituição ao antigo, Pozhar) durante o século XVII.tamente com um guia ou por você mesmo sozinho. 

A Praça Vermelha, imediatamente a leste do Kremlin, é seu lado público. Datado do final do século 15, a Praça foi construída logo depois da finalização das paredes do Kremlin e os dois foram unidos na imaginação popular desde então. A Krasnaya Ploshchad, como é chamada em russo, foi originalmente separada do Kremlin por um canal, pavimentado em 1812. 

Ela fez mais do que compartilhar comemorações e protestos, mas atualmente, pode ser lembrada como o lugar das passeatas do Primeiro de Maio Soviético ou do Dia da Revolução de Outubro, quando a liderança de pedra soviética revisou suas ferramentas militares mais utilizadas. A história russa continua a passar por variações e disputas envolvendo os palácios, catedrais e cúpulas douradas do Kremlin. 
 Na extremidade sul da Praça fica a Catedral de São Basílio, construída em meados do século 16. Suas cúpulas coloridas fazem um alegre contraste com o cinzento e frio inverno de Moscou. 

O mausoléu de Lênin, construído para guardar os restos mortais do revolucionário Vladimir I. Lênin, fica adjacente às muralhas do Kremlin. As grandes filas de observadores que esperavam para ver os restos mortais do líder soviético desapareceram desde a queda da União Soviética, mas sempre há alguns curiosos fazendo fila na entrada.

CATEDRAL DE S. BASÍLIO 
A Catedral de São Basílio (em russo: Собор Василия Блаженногo/Sobor Basiliya Blazhennogo), é uma catedral ortodoxa russa erguida na Praça Vermelha em Moscou, Rússia, entre 1555 e 1561.

Construída sob a ordem de Ivã IV da Rússia, para comemorar a captura de Kazan e Astrakhan, marca o centro geométrico da cidade e o centro do seu crescimento, desde o século XIV. 

Foi o edifício mais alto de Moscou até a conclusão do Campanário de Ivã, o Grande, em 1600. O edifício original, conhecido como "Igreja da Trindade" e depois de "Catedral da Trindade", continha oito igrejas laterais dispostas ao redor do edifício central; a décima igreja foi erguida em 1588 sobre o túmulo do santo venerado local Vasily (Basílio). 

Nos séculos XVI e XVII a catedral, considerada o símbolo terreno da "Cidade Celestial", era popularmente conhecida como "Jerusalém" e serviu como uma alegoria ao Templo de Jerusalém no desfile de Domingo de Ramos com a presença do Patriarca de Moscou e do czar. O projeto do edifício, em forma de chama de uma fogueira subindo ao céu, não tem análogos no domínio da arquitetura russa: "É como nenhum outro edifício russo. 

Nada semelhante pode ser encontrado no milênio inteiro da tradição bizantina, do século V ao XV ... um estranhamento que surpreende pela sua imprevisibilidade, complexidade e beleza."
A catedral antecipou o clímax da arquitetura nacional da Rússia no século XVII. A catedral tem operado como uma divisão do Museu Histórico do Estado desde 1928. Foi completamente secularizada em 1929 e, em 2010, continuou a ser uma propriedade federal da Federação Russa. 

A catedral é parte do Kremlin e da Praça Vermelha, Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1990. Pertencente à Igreja Ortodoxa Russa, a catedral teve sua construção ordenada pelo Czar Ivan o Terrível para comemorar a conquista de Kazan, que realizou entre 1555 a 1561. 

Em 1588 o Czar Fiodor Ivanovich ordenou que se agregasse uma nova capela no lado leste da construção, sobre a tumba de São Basílio o Bendito, santo por cujo nome foi chamada popularmente a catedral. São Basílio se encontra no extremo sudeste da Praça Vermelha, justamente à frente da Torre Spasskaya do Kremlin. Não sendo muito grande, consiste de 9 pequenas capelas construídas. 

Num jardim à frente a igreja há um estátua de bronze, erguida em honra a Dmitry Pozharsky e Kuzma Minin, que reuniram voluntários para o exército que lutou contra os invasores polacos durante o período conhecido como Tempos de Dificuldades.

 O conceito inicial era construir um grupo de capelas, cada uma dedicada a cada um dos santos em cujo dia o Czar ganhou uma batalha, mas a construção de uma torre central unifica estes espaços em uma só catedral. 

A lenda fala que o Czar Ivan deixou cego o arquitecto Postnik Yakovlev, para evitar que construísse uma construção mais magnífica para mais alguém. A Catedral de São Basílio não deve ser confundida com o Kremlin de Moscovo, que está situado na Praça Vermelha, mesmo local onde a Catedral de São Basílio está situada.
 
KREMLIN 
Com aproximadamente uma dúzia de palácios e igrejas, o Kremlin é um armazém vivo de oito séculos da história e cultura russa, isso sem mencionar o fato de ser um símbolo de seu poder. 
As muralhas do Kremlin - de quase 2,5 km de comprimento, com 19 metros de altura e 6,5 metros de grossura em alguns lugares - têm 20 torres e portões. Durante anos, o Kremlin foi uma fortaleza para os czares, centro de comando para o partido comunista e, atualmente, é a casa do presidente russo. Em russo, a palavra kreml significa "fortaleza", e muitas cidades russas têm seus próprios kremlins. 

O Kremlin de Moscou era, no começo, uma fortaleza de madeira, construída em 1156 por um príncipe que havia escolhido um lugar estratégico onde os rios Moscou e Neglinnaya se encontram. 
Muitos dos palácios e catedrais - que parecem fazer parte da essência da Rússia, criando uma atmosfera de conto de fadas - começaram a ser construídos três séculos e meio mais tarde, quando Ivan III trouxe arquitetos da Itália. Esses designers estrangeiros unificaram os estilos russos e importaram as idéias renascentistas para criar a Catedral de Assunção, a Câmara das Facetas e as muralhas e torres de tijolos do Kremlin. 

Em frente ao Kremlin de Moscou, a Catedral de Assunção é sua igreja principal. Os czares eram coroados embaixo de suas cúpulas de ouro. Pinturas cobrem as paredes, que primeiro foram douradas para dar a idéia de um manuscrito iluminado. Ícones sem preço, de tempos como o século 15, brilham na agradável luz. O trono de madeira de Ivan, o Terrível, de 1551, está guardado com todo seu elaborado e esculpido esplendor.

 O túmulo de cada líder da igreja russa até a era soviética está nas capelas. Perto da catedral, ergue-se o campanário octagonal de Ivan, o Grande, com mais de 80 metros de altura (e que já foi a estrutura mais alta de Moscou). No campanário adjacente há 21 sinos, sendo que o maior deles sempre era tocado três vezes para anunciar a morte de um czar. 

Na parte exterior, numa base de granito, fica o Sino Czar, que, com 200 toneladas, é o maior sino do mundo, mesmo nunca tendo sido tocado. Um grande pedaço dele rachou quando um incêndio tomou conta da fundição e água fria foi jogada no sino de bronze, que, por sua vez, estava queimando. O Arsenal agora é um museu (o Museu das Armas) que exibe não somente armas do Kremlin, mas também os grandes tesouros da Rússia. 
 A riqueza incalculável acumulada por princesas e czares inclui, é claro, os ovos Fabergé, criados por Gustav Fabergé e seu filho para a família Romanov. Exuberantemente decorados e enfeitados, os ovos contêm surpresas como pássaros mecânicos que cantam, flores e até um pequeno trem trans-siberiano que, quando alguém dá corda, realmente se move. 

O Museu das Armas também exibe carruagens, roupas e jóias, incluindo a carruagem dourada de verão de Catarina, a Grande, o vestido elaboradamente bordado que ela usou em sua coroação e seu cetro, com um diamante Orlov de 190 quilates na ponta. O diamante foi um presente de seu amante, o Conde Orlov, e originalmente retirado do olho de um ídolo de um templo indiano. Entre os tronos - feitos de marfim esculpido, decorados com pedras preciosas e todas as maravilhas possíveis - está o de Pedro, o Grande, que inclui um compartimento secreto em que sua meio-irmã se escondia para murmurar conselhos sobre os assuntos do estado. 
 O Kremlin é, por si só, uma coleção de classes, englobando vários palácios. O Palácio Terem parece ter sido tirado de um conto de fadas: uma construção maravilhosa, com o teto pintado de vermelho e branco, com 11 cúpulas douradas em formato de cebola. Ele foi construído entre 1635 e 1636 para o czar Mikhail Romanov, em cujo quarto real apenas ele, sua mulher e seus contadores de histórias cegos podiam entrar. A Câmara das Facetas, de estilo renascentista, nomeada por causa do trabalho em pedra de sua fachada, tem um hall abobadado que já foi usado como a sala de trono e sala de banquetes dos czares. Ambos os palácios eram integrados ao colossal Palácio do Grande Kremlin. 

Encomendado pelo czar Nicolau I em 1837, ele tem 700 salas e enormes halls cerimoniais. As paredes do Hall de São Jorge brilham com os nomes de militares inscritos em ouro, ao passo que seus seis candelabros brilham com 3 mil lâmpadas. 

No hall são realizadas recepções diplomáticas e cerimônias solenes; em 1961, o astronauta Yury Gagarin recebeu ali o prêmio "Golden Star Hero". Em 1994, a Rainha Elizabeth II da Inglaterra se encontrou com o presidente Boris Yeltsin em outra sala impressionante: pintada em creme e ouro, ela foi a sala do trono de Catarina, a Grande.

O BOLSHOI 
O Teatro Bolshoi (em russo: Большой театр - O Grande Teatro) é um edifício histórico da cidade de Moscou (Moscovo), capital da Federação Russa. 
Foi desenhado pelo arquiteto Joseph Bové (Osip Ivanovich Bové) para abrigar espetáculos de ópera e balé. É sede da Academia Estatal de Coreografia de Moscou, também conhecida como Academia de Balé Bolshoi, Companhia de Balé Bolshoi ou simplesmente Balé Bolshoi, sendo uma das mais antigas e prestigiosas companhias de dança do mundo. 

O prédio principal do teatro, reconstruído e renovado diversas vezes em sua história, é um importante ponto turístico moscovita e de toda a Rússia (sua icônica fachada neoclássica é representada na nota de 100 rublos). Em 28 de outubro de 2011, o Bolshoi foi reaberto depois de uma extensa renovação de seis anos que custou cerca de 21 bilhões de rublos (cerca de 680 milhões de dólares americanos). 
 A renovação incluiu a restauração da qualidade acústica original (que foi perdida depois de modificações levadas a cabo durante e época soviética), bem como a restauração da decoração que remonta à estética da Rússia Imperial. O edifício do teatro foi inaugurado em 1825 no centro de Moscovo, próximo ao Kremlin. A companhia foi fundada em 1776 pelo príncipe Peter Urussov e Michael Maddox. 

Depois de três anos a apresentar-se num recinto privado, o Teatro Petrovsky adquiriu-o. Em 1805, um incêndio destruiu o edifício, que foi posteriormente reconstruído. O Teatro Bolshoi possui uma única filial de sua escola de balé fora da Rússia. A filial situa-se na cidade de Joinville (Santa Catarina), no Brasil. 

O arquiteto criador do teatro, o russo Osip Ivanovich Bové, também conhecido como Joseph Bové, também foi o grande reconstrutor de Moscovo depois do Incêndio de Moscovo em 1812. O edifício que hoje se pode ver foi construído em 1825 sobre os restos do Teatro Petrovsky. O teatro foi inaugurado em 18 de janeiro de 1825 com a representação do ballet "Cinderela" do compositor catalão Fernando Sor. Durante o mês de março de 1776, o príncipe Piotr Uroussov recebeu a permissão da imperatriz Catarina II da Rússia para organizar representações teatrais, concertos e mascaradas. 

A trupe do Bolshoi foi fundada em 1776 por Pierre Uroussov e Michael Maddox, o seu associado britânico. Inicialmente, a companhia teatral apresentava-se em locais privados, mas em 1780 adquiriu o Teatro Petrovsky na rua Petrovka e começou a produzir peças teatrais e óperas. Desde a sua criação, o Teatro Bolshoi sedia sua companhia de ballet. 
O Bolshoi tem sido palco de numerosas estreias históricas, incluindo a de 4 de março de 1877 do famoso bailado O Lago dos Cisnes de Pyotr Ilyich Tchaikovsky, e de várias composições de Sergei Rachmaninoff. Entre julho de 2005 e outubro de 2011 o teatro esteve em profunda remodelação No início das obras, os técnicos descobriram que a instabilidade do edifício era maior que o esperado, o que fez as obras prologarem-se por seis anos a um custo de cerca de 500 milhões de euros. 


 IN 
- http://viagem.hsw.uol.com.br
 - WIKIPEDIA 

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