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DACHSHUND
PELO LONGO
PELO CURTO
PELO DURO
CLASSIFICAÇÃO
F.C.I.:
Grupo 4 Dachshunds
Padrão FCI n o 148
13
de julho de 2001.
País de origem: Alemanha
Nome no país de origem: Dachshund (Teckel)
Utilização: Caça
Sujeito à prova de trabalho para campeonato internacional.
RESUMO HISTÓRICO: o Dachshund, também chamado de Dackel ou Teckel, é
conhecido desde a Idade Média. Criavamse,
nessa época, muitos cães descendentes
de Bracos que eram especialmente bons para a caça debaixo da terra. Desses cães
providos de pernas curtas evolui
o Dachshund, que foi reconhecido como uma das
mais versáteis e úteis raças de caça. Ele também mostra excepcional trabalho sobre
a terra, caçando silenciosamente, além disso, possui alto instinto de busca seguindo
animais feridos.
O Clube mais antigo para Teckel é o “Deutsche Teckelclub”, fundado em 1888.
Durante décadas, o Dachshund tem sido criado em 3 diferentes tamanhos (Teckel
Standard, Teckel Anão e Kaninchen) e em 3 diferentes pelagens (Pelo Curto, Pelo
Duro e Pelo Longo).
Há suposições da existência da raça no antigo Egito, baseado em achados arqueológicos.
Em 1681 “Dachshunds” (que significa cão texugo) já era um termo empregado por escritores germânicos e latinos. O surgimento da raça teria sido documentado entre 1550 e 1850, quando mateiros e caçadores da aristocracia rural alemã selecionavam cães pela capacidade de caçar texugos em tocas subterrâneas.
O livro de raças da Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC) cita que os Dachshunds de pêlo curto e longo foram separados por acasalamentos seletivos, antes mesmo da existência de registros. Já a variedade de pêlo de arame (duro) foi produzida para maior proteção contra espinhos e sarças, graças ao acasalamento com Terriers de pêlo duro. No século XVII Dachshund tornou-se a designação da raça, com as variedades pêlo curto e longo. Desde 1890 os de pêlo duro passaram a ser registrados como terceira variedade.
Em meados do século XIX o Dachshund chega a Inglaterra. Em 1881 é criado o Clube Inglês do Dachshund. Nos Estados Unidos as primeiras importações ocorreram entre 1879 e 1885. No Brasil os primeiros exemplares foram trazidos por colonizadores vindos da Europa central, provavelmente na mesma época em que a raça se expandia no Velho Continente e Estados Unidos.
APARÊNCIA GERAL: baixo; de pernas curtas; comprido, mas compacto; bem
musculoso; com atitude orgulhosa; de cabeça e expressão atenta. A aparência geral é
típica do seu sexo. Apesar das pernas curtas em relação ao corpo comprido, é muito
vivo e ágil.
PROPORÇÕES IMPORTANTES: com uma distância do chão de mais ou menos um
terço da altura na cernelha, o comprimento do corpo deve ter uma relação harmoniosa
com a altura na cernelha de mais ou menos 1 para 1,7, até 1,8.
COMPORTAMENTO/ TEMPERAMENTO: amigável por natureza, nem nervoso,
nem agressivo, de temperamento equilibrado. Ele é um cão de caça apaixonado,
perseverante, rápido na caça e de excelente faro.
CABEÇA: alongada, vista de cima e de perfil. Afinando gradualmente para a trufa,
mas nunca pontuda. Arcadas superciliares claramente definidas. Cana nasal longa e
estreita.
REGIÃO CRANIANA
Crânio: plano, fundindo-se
gradualmente com uma cana nasal ligeiramente arqueada.
Stop: pouco marcado.
REGIÃO FACIAL
Trufa: bem desenvolvida.
Focinho: longo, suficientemente largo e forte. Pode ser bem aberto até a inserção
dos olhos.
Lábios: bem aderentes cobrindo bem a mandíbula.
Maxilares/Dentes: maxilares superior e inferior bem desenvolvidos. Mordedura em
tesoura firmemente fechada. O ideal são 42 dentes de acordo com a fórmula dentária,
com fortes caninos ajustados entre eles.
Olhos: tamanho médio, ovais, bem afastados, com expressão enérgica, contudo
amigável. Não penetrante. Cor brilhante, do marrom avermelhado escuro até o
marrom enegrecido em todas as cores do pelo. Olhos porcelanizados, olhos de peixe
ou perolizados em cães marmorizados não são desejados, mas podem ser tolerados.
Orelhas: inseridas altas, não muito para a frente. Sufi cientemente longas, mas não
exageradas. Arredondadas; não estreitas, pontiagudas ou dobradas; com as bordas
da frente bem rentes às faces.
PESCOÇO suficientemente comprido, musculoso. Pele da garganta bem aderente.
Ligeiramente arqueado, livre e portado alto.
TRONCO
Linha Superior: fundindo-se
harmoniosamente da nuca até a garupa ligeiramente
inclinada.
Cernelha: pronunciada.
Dorso: após a cernelha, que é alta, é reto ou ligeiramente inclinado para trás. Firme
e bem musculoso.
Flancos: fortemente musculosos. Suficientemente longos.
Garupa: larga e suficientemente longa. Ligeiramente inclinada.
Peito: esterno bem desenvolvido e tão proeminente que forma uma ligeira depressão
(saboneteira) de cada lado. Vista de frente, a caixa torácica é oval; vista de cima e de
perfil, ela é ampla para abrigar o coração e os pulmões bem desenvolvidos.
Costelas
colocadas bem atrás. O ponto mais baixo do peito, visto de perfil, fica oculto quando
os membros anteriores estão corretamente proporcionados.
Linha inferior: ligeiramente esgalgada.
CAUDA: inserida não muito alta, portada no prolongamento da linha do dorso. Uma
ligeira curva no último terço da cauda é permitida.
MEMBROS
Anteriores: fortemente musculosos, bem angulados. Vistos de frente, pernas dianteiras
secas, retas, de boa ossatura; com patas direcionadas para a frente.
Ombros: músculos flexíveis.
Escápulas longas e inclinadas, firmemente acoplados
à caixa torácica.
Antebraços: do mesmo comprimento que a escápula, formando com ela um ângulo
quase reto. Forte ossatura e bem musculosos; bem aderentes aos cotovelos, mas livres
ao movimentaremse.
Cotovelos: não virando nem para fora, nem para dentro.
Braços: curtos, contudo, longos o suficiente para que o comprimento do cão ao solo
seja mais ou menos 1/3 da altura na cernelha. Tão retos quanto possíveis.
Carpos: os carpos são ligeiramente mais próximos um do outro do que os ombros.
Metacarpos: vistos de perfil, não devem parecer retos, nem muito inclinados para
a frente.
Patas Dianteiras: dedos muito fechados, bem arqueados, com almofadas fortes,
resistentes e bem cheias; unhas curtas e fortes. O quinto dedo não tem nenhuma
função, mas não deve ser removido.
Posteriores: bem musculosos, bem proporcionados aos anteriores.
Joelhos e jarretes
muito bem angulados.
Pernas posteriores paralelas, nem muito fechadas, nem muito
separadas.
Coxas: de bom comprimento e bem musculosas.
Joelhos: largos e fortes e muito bem angulados.
Pernas: curtas, quase a um ângulo reto com as coxas. Bem musculosas.
Articulação do jarrete: seca, com fortes tendões.
Jarretes: relativamente compridos, bem articulados com as pernas. Ligeiramente
curvados para a frente.
Patas traseiras: quatro dedos bem fechados e bem arqueados, pisando por inteiro
sobre suas fortes almofadas.
MOVIMENTAÇÃO: deve cobrir bem o solo. É fluente e enérgica, com passadas
de frente sem levantar muito e o movimento dos posteriores deve transmitir uma
ligeira elasticidade para a linha do dorso. A cauda pode ser portada em prolongamento
harmonioso com a linha do dorso, ligeiramente inclinada. Na movimentação, anteriores
e posteriores são paralelos.
PELE: bem aderente.
PELAGEM
TECKEL PELO CURTO
PELO:
curto, denso, brilhante, assentado, cerrado e áspero. Não mostrando áreas
sem pelo.
CAUDA: fina, cheia, mas não abundantemente coberta. Pelos um pouco mais longos
na parte inferior da cauda não é um defeito.
COR
a) Unicolor: vermelho, amarelo avermelhado, amarelo, todos com ou sem pelos
pretos entremeados. A cor sólida é preferível e o vermelho é melhor do que o
amarelo avermelhado ou amarelo. Cães com muitos pelos pretos entremeados
também são classifi cados como cores sólidas e não como outras cores. O branco
não é desejado, mas algumas pequenas manchas não desqualificam.
Trufa e unhas
pretas. Marrom avermelhado é também permitido, mas não desejado.
b) Bicolor: preto profundo ou marrom com manchas ferrugem (castanha) ou amarela
sobre os olhos, nas laterais do focinho, descendo até a mandíbula, no interior das
orelhas, no antepeito, nas partes internas e traseiras dos posteriores, nas patas, na
região do ânus e no terço proximal da face ventral da cauda.
Trufa e unhas pretas
em cães pretos, marrom nos cães de cor marrom. O branco não é desejado, mas
algumas pequenas manchas não desqualificam. Marcas muito extensas de castanho
ou amarelo são indesejáveis.
c) Arlequim (tigrado manchado, manchado): a cor básica é sempre a cor escura
(preto, vermelho, cinza). São desejadas manchas irregulares de cor cinza ou bege
(manchas extensas não são desejadas). Nem a cor escura, nem a cor clara devem
ser predominantes. A cor do Teckel é vermelha ou amarela com listras escuras.
Trufa e unhas é a mesma que a dos sólidos e a dos bicolores.
TECKEL PELO DURO: com exceção do focinho, das sobrancelhas e das orelhas, o pelo deve ser de
igual comprimento sobre todo o corpo, bem assentado, denso, de arame, com subpelo.
O focinho tem uma barba claramente definida. As sobrancelhas são espessas. Nas
orelhas, a pelagem é mais curta do que no corpo e quase lisa. Cauda uniforme e bem
provida de pelos bastante aderentes.
COR: predomina da clara até a cor escura de javali, como também a cor de folhas
secas. Caso contrário, as mesmas cores descritas no Teckel de Pelo Curto.
TECKEL PELO LONGO
PELO: sedoso e brilhante, com subpelo aderente ao corpo; fica mais comprido
debaixo do pescoço e na parte inferior do corpo. Nas orelhas, os pelos devem ir além
de suas extremidades (franjadas). Distintas franjas nos membros posteriores. Atinge
o seu maior comprimento na parte inferior da cauda onde forma uma legítima franja.
COR: as mesmas descritas no Teckel de Pelo Curto.
TAMANHO E PESO/MEDIDAS IMPORTANTES
Teckel standard: circunferência do peito acima de 35cm. Peso de aproximadamente,
9 kg.
Teckel anão (Zwerg): circunferência do peito de 30 até 35 cm, medido com no
mínimo 15 meses.
Kaninchen: circunferência do peito até 30 cm, com idade de no mínimo 15 meses.
NOTAS:
· os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos
e acomodados na bolsa escrotal.
IN "CONFEDERAÇÂO BRASILEIRA DE CINOFILIA"
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