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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Estudo quer conhecer relações entre empresas e políticos
Decorre durante o mês de Abril o inquérito a 100 empresários e a 50 políticos sobre as relações entre poder político e empresarial. Os resultados serão apresentados na Cimeira Ibero-Americana. O inquérito está a ser realizado em Portugal pela Imago-Llorente & Cuenca.
A influência das empresas na definição de políticas económicas dos governos, ou a colaboração dos executivos na actividade empresarial são temas abordados num inquérito que tenta perceber a relação entre política e mundo empresaria. Ou ainda em que medida a política diplomática do Governo contribui para a actividade da empresa no exterior. Pede-se também a opinião sobre a medida mais urgente que deveria ser tomada pelo Governo e as características de um bom líder político. Algumas destas questões colocadas a empresários são também endereçadas aos políticos.
São catorze perguntas colocadas a empresários da Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, Equador, Espanha, México, Panamá, Peru, República Dominicana. E a 100 empresários portugueses, num inquérito que está a ser realizado, durante o mês de Abril, nestes países e que pretende conhecer as relações entre empresários e políticos.
Em Portugal, o inquérito está a ser conduzido pela Imago-Llorente & Cuenca. O tratamento dos resultados e relatório final será elaborado por Alfredo Arceo, professor da Faculdade de Ciências de Informação, da Universidade Complutense de Madrid.
Os resultados serão apresentados na Cimeira Ibero-Americana que se realiza em Junho, em Cádiz, lê-se no comunicado da Imago-Llorente & Cuenca.
No inquérito aos políticos, que em Portugal será dirigido a 50 pessoas, são feitas igualmente 14 questões, mas de sentido contrário, perguntando-se, por exemplo, o empresário que considera de maior valor, assim como as características que devem os empresários deter.
Este é um estudo que já foi feito em anos anterior. Em Junho de 2011 foi apresentado o inquérito realizado a 1800 personalidades e que contou, pela primeira vez, com Portugal. Nos resultados gerais, 25% dos empresários consultados dizem que o contacto com o Governo é suficiente, 24% frequente e 11% constante. E não se sentem influenciados pelas políticas governamentais que não geram confiança suficiente nas empresas. As medidas laorais, fiscais e sociais são as mais urgentes, no entender dos empresários consultados.
No inquérito do ano passado, Barack Obama e Angela Merkel são os políticos internacionais mais valorizados e Lula da Silva foi, no ano passado, o político latino-americano mais referido. Nos empresários, os internacionais mais valorizados foram Bill Gates e Steve Jobs e Carlos Slim, nos latinos.
* É um estudo interessante para dar a ganhar mais uns milhares de euros a alguns "estudiosos". Claro que empresários e políticos vão omitir a verdade das verdades nas suas relações, que é a do conluio perfeito, chegando ao requinte de criação de legislação conveniente para determinado grupo económico, empregos topo de gama para políticos e familiares, sacos azuis, etc., etc., etc..
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