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HOJE NO
"RECORD"
Equipas querem que a FIA
cancele o GP do Bahrain
As equipas de F1 querem que o GP do Bahrain, agendado para 22 de abril, seja cancelado ou adiado, revela o jornal britânico “The Guardian”, citando um alto dirigente de uma escuderia.
A situação de grande tensão social naquele país do golfo Pérsico, que esteve na origem do cancelamento da prova em 2011, no auge dos protestos em plena primavera árabe, preocupa os responsáveis das equipas, que temem pela segurança de funcionários e respetivas famílias.
“A perspetiva de ir para o Bahrain deixa-me inconfortável. Para ser honesto, a única possibilidade de assegurar que o GP decorre sem incidentes é mobilizar um exército, o que seria inaceitável, quer para a F1, quer para o país. Temos esperamça que a FIA cancele o evento. Do ponto estritamente legal e em termos de informaçção governamental está tudo bem, mas a verdade é que todos os dias acontecem incidentes”, revelou um dirigente citado pelo jornal, destacando que a presença do presidente da FIA, Jean Todt, no GP da China – no próximo fim-de-semana – é um sinal de que a organização que tutela o desporto automóvel a nível mundial vai tomar uma decisão nesse sentido.
Mas para isso é necessário chegar a acordo com o promotor do campeonato, a FOM de Bernie Ecclestone, que está comprometida com a organização local, sobretudo depois do fiasco que representou o cancelamento do evento em 2011.
Todavia, o relato do diário britânico revela que Ecclestone tem os dois cenários previstos, pois as equipas possuem dois bilhetes de avião. Um prevê o voo de Xangai para o Bahrain, o outro o regresso direto da China para as suas bases na Europa.
O tema está na ordem do dia no Reino Unido não só devido ao facto da maioria das escuderias estarem sediadas no seu território, como também pelo facto de exército e polícia estarem indiretamente envolvidos em questões de segurança do reino do Baharain, através de venda de armamento e de aconselhamento – John Yates, antigo comissário adjunto da polícia metropolitana de Londres é conselheiro do ministro do interior do país.
* É um paradoxo mas os muçulmanos só vivem felizes e em paz em países cristãos!!!
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