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Como são fabricados os iPhone:
Setenta horas de trabalho semanal
e irregularidades salariais
Uma investigação apurou que os trabalhadores da empresa que fabrica os produtos da Apple na China estão submetidos a horários extremos, a salários muito baixos e a mais de 50 problemas de segurança.
A Fair Labor Association (FLA), organização não-lucrativa que promove os direitos laborais, investigou três fábricas da Foxconn e consultou mais de 3500 trabalhadores e descobriu que existem pelos menos 50 pontos em incumprimento segundo a lei laboral chinesa e segundo o código de condições laborais que rege e promove a empresa, segundo o Expansíon.
Estes pontos estão relacionados com a segurança e a saúde laboral, a integração dos trabalhadores e a comunicação, os salários e a jornada laboral.
Tanto a Apple como a Foxconn revelaram a sua intenção de implementar estas medidas.
Durante os picos de produção, a média de horas semanais trabalhadas supera os limites estabelecidos pelo código da FLA, que estabelece um máximo de 48 horas e um dia completo de descanso assim como um máximo de 36 horas extras mensais, ou seja, uma média de nove horas extra por semana, de acordo com a legislação chinesa.
Na empresa, Fu Tai Hua Industrial, na cidade de Guanlan, onde os iPhones são produzidos, a maioria dos empregados trabalham até 60 horas semanais (incluindo as extraordinárias), apesar de nas épocas de máxima produção, como em Outubro e Dezembro de 2011, 7% dos trabalhadores superaram as 60 horas e chegaram a trabalhar até 70 horas semanais.
Neste caso, a fábrica tinha implementado um sistema de “descanso ergonómico” de 10 a 15 minutos por duas horas de trabalho consecutivos, mas o procedimento não foi implementado de forma consistente e muitos empregados não o receberam.
* A maçã vai pôdre... trabalhadores da EDP e da REN preparem-se...
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