HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Montenegro rejeita interesses particulares
Luís Montenegro sublinha ter subscrito 'na íntegra todas as conclusões que o PSD tirou do conjunto de audições'
O líder parlamentar do PSD não negou nem admitiu pertencer à mesma loja maçónica do ex-diretor dos serviços de informação, argumentando que o 'relevante', é que 'nenhum interesse particular', coloca em causa a sua submissão ao interesse público.
Em conferência de imprensa no Parlamento, Luís Montenegro foi questionado repetidamente pelos jornalistas sobre a sua alegada obediência à loja maçónica Mozart, a mesma que o ex-diretor do SIED Jorge Silva Carvalho, como avançou ontem o Expresso, mas nunca desmentiu ou confirmou essa notícia.
'Não há nenhum interesse particular que possa colocar em causa a minha submissão primeira e única ao interesse público e ao interesse nacional', afirmou Luís Montenegro.
O líder da bancada do PSD sublinhou que foi o seu grupo parlamentar que 'introduziu nas suas conclusões que é nefasto para o funcionamento da democracia e nefasto para o funcionamento e para o cumprimento das missões que cabem aos serviços de informação qualquer contaminação proveniente de ligações entre os seus membros e grupos de pressão ou grupos organizados, como sejam a maçonaria',
'Julgo que isso diz tudo relativamente àquele que é o nosso nível de exigência para conosco próprios no que seja de apurar entre a confusão entre o interesse público e o interesse particular', declarou.
Perante a insistência dos jornalistas, Montenegro reiterou que 'aquilo que é relevante apurar é se algum deputado do PSD ou se o presidente do grupo parlamentar do PSD no exercício das suas funções coloca algum outro interesse acima do interesse nacional como fundamento das decisões que toma',
Luís Montenegro disse que 'seguramente', os jornalistas 'conhecem muito melhor a Maçonaria', do que ele e disse não saber quem é que pertence à loja maçónica em causa.
'Considero, como presidente do grupo parlamentar do PSD, que o funcionamento dos serviços de informações é um pilar essencial para garantir de uma forma consistente o funcionamento do Estado de Direito e para garantir o exercício dos direitos fundamentais dos cidadãos. Deve, por isso, ser uma matéria que deve ser tratada com elevado sentido de responsabilidade e elevado sentido de Estado', afirmou.
'Repudio de uma forma muito veemente qualquer insinuação que possa indiciar que em qualquer momento algum deputado do grupo parlamentar do PSD ou eu próprio tratámos desta matéria que não sujeitando a estes dois princípios', acrescentou.
* No tempo da "GLASNOT" dir-se-ia:
- Paleio soviético, ooops, maçónico.
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