HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
PSP de Beja paga há seis meses
renda de instalações que não ocupa
A PSP de Beja está há seis meses a pagar renda pelo aluguer de uma antiga escola da cidade para onde irá transferir as esquadras e que ainda não ocupa "por falta de um cabo de rede informática".
"Há seis meses que estamos à espera da ligação da rede informática e a pagar a renda" mensal à Câmara e ainda "não ocupamos as instalações" da antiga escola básica do Salvador "por falta de um cabo de rede informática de 50 metros", disse esta quinta-feira o comandante da PSP de Beja, superintendente António Viola da Silva.
As instalações são "impecáveis", mas "não têm rede informática", sem a qual "não é possível" a PSP "ocupar as instalações", disse o superintendente, escusando-se a referir de quem é a responsabilidade.
O responsável policial foi questionado pelos jornalistas sobre o assunto à margem da apresentação do projecto "Strong Cops" (Polícias Fortes), uma parceria entre o Comando Distrital de Beja da PSP e o Instituto Politécnico de Beja.
António Viola da Silva disse que, como comandante distrital de Beja da PSP, fez a sua parte, ou seja, pediu "atempadamente" a instalação da rede informática à Direcção Nacional da PSP.
"Eu, como comandante distrital de Beja da PSP, fiz tudo o que havia a fazer para que pudéssemos ocupar as instalações, que, neste momento, são nossas, já que estamos a pagar renda desde julho", acrescentou.
Segundo António Viola da Silva, "logo" que a rede informática esteja instalada a PSP ocupará as instalações da antiga escola, para onde irá transferir as quatro esquadras operacionais e o ginásio do Comando de Beja da PSP actualmente espalhados por vários edifícios da cidade.
Com as esquadras operacionais instaladas no mesmo local e com parque para viaturas será "mais fácil coordenar a actividade operacional" da PSP de Beja e haverá "mais produtividade e menos gastos", disse António Viola da Silva, referindo que a direcção do comando vai continuar sedeada nas instalações do antigo Governo Civil de Beja.
* Não são os ministros deste governo que dizem da absoluta necessidade de rigor nas despesas?
- Socrates, não voltes, não estás perdoado, deixaste por cá pessoas tão más como tu!
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