HOJE NO
"A BOLA"
«Pela primeira vez futebol é discutido
por quem o conhece por dentro» - Toni
Aos 65 anos, faz «uma interrupção» na carreira de treinador para abraçar o projecto da lista de Carlos Marta. Candidato a vice-presidente para as selecções, diz que muito há a fazer, pois o trabalho de base foi descurado. Entre ideias e projectos, regozija-se com a primeira vitória: o futebol para as pessoas do futebol.
-Como surgiu o convite para ser o vice-presidente para as selecções da lista presidida pelo candidato Carlos Marta?
- Há uma relação próxima com Carlos Marta desde há muitos anos. A conversa foi curta e não hesitei. Há um virar de página no futebol português e as linhas programáticas apresentadas foram as razões que me levaram a aceitar.
- Há muito a mudar no futebol português?
- O futebol português tem tido performances muito boas, quer ao nível de selecções, desde 1996, excepção do Mundial de 1998, quer ao nível de clubes.
- Mas nem tudo está bem...
- Gilberto Madail vai ficar para a história dados os resultados extraordinários, mas há outros aspectos que descurou. Falta trabalho de base. É esse o ponto principal para quem liderar a FPF. Há que criar uma base maior de praticantes e de recrutamento para podermos ter dentro de cinco/dez anos gente que possa dar continuidade aos bons resultados.
- A Casa das Selecções continua a ser um projecto adiado. O que tem planeado neste sentido?
- Mais do que a Casa das Selecções, pretendemos a casa do futebol, como está destacado no programa de Marta. O Jamor parece ser o local que reúne as melhores condições para albergar não só o futebol, mas todos os outros agentes do futebol.
* OXALÁ...
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