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Lixo hospitalar português usado
em vestuário no Brasil
Um operário brasileiro do município de São João da Boa Vista, em São Paulo, denunciou a loja onde comprou as suas bermudas, depois de reparar que o tecido do bolso possuía o logótipo de um hospital de Almada, Portugal.
"Desconhecemos a utilização do tecido lá [em Portugal], no que foi usado, que doente o usou", afirmou António Carlos Zanelli, quinta-feira, em declarações à emissora EpTV, filiada na Rede Globo, de São Paulo.
Pelas imagens, verifica-se que o logótipo que aparece no tecido é o mesmo que se vê em lençóis do Hospital Garcia de Orta, em Almada.
Acredita-se que o fabricante das bermudas seja uma empresa do Estado de Pernambuco, da mesma região onde a Polícia Federal brasileira apreendeu, na semana passada, 15 toneladas de lixo hospitalar norte-americano.
Nos últimos dias, quatro lojas foram fechadas por venderem lençóis hospitalares, no município de Santa Cruz do Capibaribe, a cerca de 200 quilómetros de Recife, capital do estado de Pernambuco.
Na quinta-feira, uma nova carga, de 800 quilos, que continha lençóis, fronhas e casacos usados, foi apreendida em Ilhéus, na Bahia. As informações iniciais apontam para que este material seja proveniente de hospitais brasileiros.
A vigilância sanitária determina que roupas de cama utilizadas em leitos de hospitais têm de passar por um tratamento especial no momento em que deixam de ser utilizadas e não podem ser reaproveitadas.
Agentes da polícia federal norte-americana (FBI) chegaram quinta-feira ao Recife para participar nas investigações.
* No directo sem reciclar, brasuca sofre...
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