18/09/2011



ESTA SEMANA NA
"VISÃO"

Passos Coelho: Buraco da Madeira é "irregularidade grave e sem compreeensão"

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou que o executivo já está a elaborar legislação para que tal não se repita. Mas recusa retirar confiança política a Alberto João Jardim

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou esta sexta feira em Paris que a situação da Madeira configura "uma irregularidade grave", afirmando que o executivo já está a elaborar legislação para que tal não se repita.

"O que se passou desde 2004 é uma irregularidade grave, sem compreensão", afirmou Passos Coelho, em Paris, no final de um encontro com o presidente francês Nicolas Sarkozy.

Em causa está uma nota do Instituto Nacional de Estatística e do Banco de Portugal, que denunciam um 'buraco' nas contas da Madeira, com efeitos no défice em 2008, 2009 e 2010, tendo um impacto em 2008 é de 139,7 milhões de euros (0,08 por cento do PIB), em 2009 de 58,3 milhões de euros (0,03 por cento) e em 2010 915,3 milhões de euros (0,053 por cento).
Eleitorado da Madeira é que decide

O primeiro-ministro remeteu, por outro lado, para o PSD-Madeira e o eleitorado regional o desafio hoje lançado por António José Seguro para que Pedro Passos Coelho retire a confiança política a Alberto João Jardim, devido à situação das contas na Madeira.

"A confiança política é uma questão para o PSD da Madeira e para o eleitorado da Madeira", afirmou Pedro Passos Coelho em Paris, em declarações aos jornalistas, no final de um encontro com o presidente francês Nicolas Sarkozy.

O secretário-geral do PS exigiu hoje ao primeiro-ministro que ponha cobro aos défices encobertos na Madeira e que esclareça se mantém a confiança política em Alberto João Jardim enquanto recandidato a presidente do Governo Regional.


* O desenvolvimento da região da Madeira deve-se a um rendilhado de buracos ínvios que vão desde ajustes directos duvidosos, despesismo, derrapagens bárbara nos orçamentos previstos até a ausência de documentos justificativos de despesa.
O Presidente do Governo Regional é um verdadeiro cacique e o Primeiro-ministro dá-lhe confiança política...

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