HOJE NO "PÚBLICO"
Banco público de sangue do cordão umbilical
está numa "situação aflitiva"
está numa "situação aflitiva"
Muitos futuros pais terão partilhado a mesma dúvida sobre o que fazer com o sangue do cordão umbilical. Guardar estas preciosas células estaminais para uso exclusivo recorrendo a uma empresa privada ou doá-las ao banco público, onde as amostras de todos estão disponíveis para todos? Uma destas opções corre o risco de deixar de existir. O Banco Público de Sangue do Cordão Umbilical (Lusocord) está em apuros e a sua possível inviabilidade reacendeu a discusssão em torno das vantagens e desvantagens da criopreservação das células estaminais.
A directora do Lusocord, Helena Alves, revela que a situação daquela entidade "é aflitiva". No fim do mês, terminam os contratos das 12 pessoas que asseguram o funcionamento do banco público. E, sem eles e sem a transferência dos dois milhões de euros alegadamente prometidos pelo anterior Governo, o banco - que assegura a criopreservação das células usadas no tratamento de muitas doenças do foro hematológico - não poderá funcionar, alerta Helena Alves. A directora do Lusocord diz não ter dúvidas de que a questão "interessa, pelos mais diversos motivos, a muita gente". E Raul Santos, administrador da primeira empresa privada de criopreservação de células do cordão umbilical, a Crioestaminal, e Sílvia Martins, que dirige a concorrente Bebé Vida, não escondem que estão atentos ao destino do banco público.
* Beneficiar descaradamente o privado
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