...já foram os aneis, agora os dedos
COMPRE JORNAIS
não é novidade
Presidente da Confederação da Indústria antevê
aumento da taxa máxima de IVA para 24 ou 25%
O presidente da Confederação da Indústria Portuguesa, António Saraiva, afirmou na quarta-feira, na Figueira da Foz, que antevê uma subida da taxa máxima do IVA de 23 para 24 ou 25%.
"A minha sensibilidade diz-me que, provavelmente, vamos ter na taxa máxima algum aumento, não tenho sensibilidade para dizer se será 24 ou 25%, mas a leitura que faço daquilo que conheço é que provavelmente a taxa máxima será mexida", disse António Saraiva, durante uma tertúlia no Casino local.
Intervindo na tertúlia "Conversas do Casino", moderada pela jornalista Fátima Campos Ferreira, António Saraiva disse que na reunião que a CIP teve com o ministro da Economia, o Governo "não referiu" o aumento da taxa máxima do IVA.
"Mas, se me perguntarem a opinião, acho que não há muita saída a não ser ir por aí, aumentar a taxa máxima", argumentou.
Justificou lembrando que Portugal já contratualizou com a 'troika' 410 milhões de receita extraordinária em sede de IVA, pelo que há produtos da taxa reduzida (6%) e intermédia (13%) que passarão para 23%.
"JOSÉ SARAIVA"
valentes por conta própria
Meeting de Cáceres:
Marco Fortes derrota campeão espanhol
A participação portuguesa no Meeting de Cáceres registou uma excelente participação, com oito atletas a vencerem as respectivas competições.
O principal destaque vai para a vitória de Marco Fortes sobre o campeão espanhol Borja Vivas por apenas dois centímetros, no lançamento do peso, com a marca de 19,88 metros.
Paulo Gonçalves venceu no salto em altura, com 2,19 metros, Dário Manso, no martelo, com 70.11, Marcos Caldeira, no cumprimente, com 7,55 metros, Pedro Ribeiro, nos 3000 metros obstáculos, e Rasul Dabol, nos 110 metros barreiras, com 14.10.
Na competição feminina, Portugal conquistou duas vitórias por Vânia Silva, no martelo, com 67.55, e Glória Santos, nos 100 metros, com 11.85.
"A BOLA"
justiça
Tribunal condena Linha Saúde 24
O Tribunal do Trabalho de Lisboa condenou a empresa Linha de Cuidados de Saúde (LCS), que gere a Linha Saúde 24, pelo despedimento ilegal, em Janeiro de 2009, de uma enfermeira que trabalhava nesse centro de atendimento telefónico. A empresa fica obrigada ao pagamento de uma indemnização de quarenta mil euros, dez mil dos quais por danos morais, e terá de reintegrar a enfermeira.
Segundo o despacho judicial, ficou provado que a enfermeira Susana Santos tinha uma "vinculação contratual e não de prestação de serviços", ou seja, não estava a recibos verdes, como a LCS defendeu, porque obedecia a ordens e instruções dos supervisores, cumpria horários, entre outras obrigações contratuais. A enfermeira Susana Santos referiu ao CM estar "muito contente" com a decisão.
O despedimento ocorreu após a solidariedade da trabalhadora pelas denúncias feitas por outra enfermeira, Ana Rita Cavaco, também com processo por "despedimento ilícito". O director-geral da Saúde, Francisco George, que representa o Estado na parceria com o privado, afirmou ao CM que irá "propor medidas de correcção no acordo [com a LCS]". A empresa remete esclarecimentos para hoje.
"CORREIO DA MANHÃ"
a passos para a desonestidade
1,3 milhões de trabalhadores
perdem o direito à reintegração
Governo quer alterar sanções das empresas
que despedem ilegalmente
Mais de 1,3 milhões de trabalhadores deverão perder o direito a serem reintegrados na empresa, se forem alvo de um despedimento ilícito. Segundo dados do INE, é este o universo de empregados de pequenas e médias empresas, as que serão abrangidas por uma das alterações à lei laboral previstas no Programa do Governo.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
alegria
Já não era sem tempo.
A varíola arranjou companhia no armário das relíquias
Toda a gente já ouviu falar da varíola. Muito poucos conhecem a segunda classificada. Isto acontece porque a peste bovina é uma epizootia, uma doença animal, parente do vírus do sarampo que infesta animais de casco fendido, incluindo gado, búfalos, grandes antílopes e veados, porcos e javalis, mesmo girafas e gnus. As estirpes mais virulentas matam 95 por cento das manadas que atacam.
A peste bovina está longe de ser irrelevante para os seres humanos. Foi culpada por acelerar a queda do Império Romano (1), por ajudar às conquistas de Gengiscão, por perturbar a expansão de Carlos Magno (2), por abrir o caminho para as revoluções francesa e russa e por subjugar a África oriental à colonização. Qualquer sociedade dependente do gado - ou de familiares, como o zebu africano, os búfalos de água asiáticos ou os iaques dos Himalaias - era vulnerável.
A longa mas pouco conhecida campanha para conquistar a peste bovina é um tributo ao conhecimento e à bravura dos veterinários de "grandes animais", que combateram a doença em áreas remotas e por vezes devastadas pela guerra - através de faixas de território de África maiores que a Europa, no deserto da Arábia e nas estepes da Mongólia.
"O papel dos veterinários na protecção da sociedade está subvalorizado", afirma Juan Lubroth, chefe dos veterinários da FAO, o organismo das Nações Unidas para a agricultura, cuja sede, em Roma, foi palco da cerimónia de anúncio oficial na terça-feira. "Fazemos mais do que matar mosquitos, dar banho a mascotes e vacinar o Bóbi."
A vitória prova também que a conquista da varíola não foi apenas um acaso feliz e irrepetível, um momento histórico na medicina que nunca mais será visto. Desde que a varíola foi erradicada, em 1980, várias outras doenças - como a poliomielite, a dracuncolose (ou verme da Guiné), a cegueira dos rios (ou doença de Robles), a elefantíase, o sarampo e a deficiência de iodo - têm frustrado esforços intensivos e dispendiosos para seguirem o mesmo fim. A erradicação da peste bovina mostra o que pode ser feito quando os responsáveis no terreno combinam os avanços científicos com novas tácticas.
Em 1998, um dos líderes de tais esforços, Gordon R. Scott, do Center for Tropical Veterinary Medicine da Universidade de Edimburgo, escreveu um artigo onde admitia, com relutância, o fracasso.
"O maior obstáculo", escreveu, "é a falta de humanidade do homem com o homem. A peste bovina prospera entre conflitos armados e massas de refugiados em fuga. Até que a paz mundial seja assegurada, o não ganha a discussão." Scott não esteve presente em Roma para a cerimónia; morreu em 2004. No entanto, e talvez sem o perceber, sobreviveu de facto à peste bovina. O último caso conhecido foi o de um búfalo selvagem analisado no Parque Nacional de Mount Meru, no Quénia, em 2001 (13).
A campanha moderna para a erradicação começou em 1945, ano de fundação da FAO (11), mas só se tornou exequível quando as vacinas avançaram. A versão de 1893, feita da bílis de animais convalescentes, foi substituída por vacinas criadas em cabras e coelhos (8) e, finalmente, em linhas de células em laboratório; uma versão estável com o calor foi desenvolvida nos anos 80.
Durante quanto tempo esta batalha antiga foi travada é uma incerteza. Embora as epidemias mortais no gado tenham afectado todos os acontecimentos históricos acima mencionados, não há certezas sobre as causadas pela peste bovina e as causadas por outras coisas, como o antraz.
"i"
a mesma ineficácia...
Receitas médicas electrónicas voltam a ser adiadas
Afinal, os médicos ainda vão poder continuar a passar receitas à mão durante mais algum tempo. A entrada em vigor da obrigatoriedade da prescrição electrónica para que os medicamentos tenham comparticipação estatal - prevista para amanhã - deve voltar a ser adiada, como reclamou a Ordem dos Médicos (OM).
O problema é que a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) ainda só conseguiu dar resposta a uma parte da meia centena de pedidos de certificação de produtos de software apresentados. Cerca de 30 continuam em avaliação.
"Houve dezenas de candidaturas [apresentadas para certificação] e ainda não são conhecidos todos os resultados. Os médicos só podem decidir quando todos os programas estiverem homologados", explica o bastonário da OM, José Manuel Silva.
Notando que os médicos são completamente a favor da prescrição electrónica - que elimina o factor de erro decorrente das receitas manuscritas -, o bastonário defende agora que é necessário "dar um intervalo de tempo minimamente aceitável" para a compra e instalação dos programas e aponta para 1 de Outubro como a data ideal para a concretização deste sistema.
"PÚBLICO"
é preciso lutar
Voleibol
Portugal luta pela permanência na Liga Mundial
Depois de ter falhado a qualificação para a fase final da Liga Mundial, a Seleção entra novamente em ação na prova, desta feita com um novo objetivo: a permanência no lote de equipas que disputarão a competição na próxima temporada. Neste sentido, Portugal tem a Finlândia como adversária, com quem lutará pelo terceiro lugar da Poule C, em duas partidas a disputar fora de portas, em Tampere, hoje e amanhã.
Os finlandeses partem, teoricamente, em vantagem, uma vez que somam 12 pontos, face aos 8 da Seleção. Ainda assim, não podemos esquecer que, das duas vezes que defrontou a Finlândia, nos jogos de abertura desta Liga Mundial, disputados na Póvoa de Varzim, Portugal saiu vitorioso
"RECORD"
perturbador
Pico da violência infantil acontece na pré-primária
Docente da Escola de Criminologia diz que estudos provam que a prevenção da violência deve começar no pré-escolar.
O comportamento agressivo das crianças começa nos primeiros tempos e o pico dessa agressividade ocorre entre os dois e quatros anos e não na adolescência. Por isso, "para ser eficaz, a prevenção da delinquência juvenil deve começar na idade pré-escolar".
Foi esta a ideia defendida ontem por Josefina Castro, professora da Escola de Criminologia da Faculdade de Direito da Universidade do Porto, no encontro nacional das comissões de protecção de crianças e jovens em risco. A investigadora disse ainda que essa intervenção "não deve ser feita para inibir a agressão física, pois esta faz parte do crescimento da criança, mas é preciso encontrar respostas alternativas"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
viver debaixo da ponte
Prestação da casa sobe mais 360 euros em 2011
Quem tem crédito à habitação e revir a prestação em Julho vai sentir um aumento dos encargos com a casa. No total, em 2011 as famílias poderão pagar mais 359 euros que no ano passado.
As carteiras das famílias portuguesas vão ficar mais leves a partir do próximo mês. Quem tem crédito à habitação e revir a prestação do empréstimo no mês de Julho vai sentir um novo aumento dos encargos com a casa. De acordo com os cálculos feitos pelo Diário Económico, a prestação da casa vai subir entre 15 e 43 euros consoante o indexante escolhido. Os maiores agravamentos serão notórios nos empréstimos indexados à Euribor a 12 meses. Estes cálculos tiveram por base o caso de uma família com um crédito no valor de 100 mil euros a pagar em 20 anos e com um ‘spread' de 1,5%.
A justificar as subidas constantes das prestações no último ano está a evolução das taxas interbancárias. Recorde-se que as taxas Euribor têm vindo a traçar uma rota ascendente já que estão a antecipar novas subidas da taxa refi pelo Banco Central Europeu (BCE). Aliás, na última reunião do BCE, Jean-Claude Trichet sinalizou nova subida da taxa de juros de referência da Zona Euro já em Julho. E a taxa poderá sofrer novos agravamentos ainda durante este ano.
"DIÁRIO ECONÓMICO"
não faltam motivos
Nos órgãos governativos
Portugueses são os mais descrentes da UE
Os portugueses foram os europeus que mais perderam a confiança nos órgãos governativos nos últimos dois anos, com uma queda de 84 por cento, revelou o inquérito «Trust & Purpose» realizado pela Burson-Marsteller. A seguir aos portugueses, os gregos e os espanhóis foram os que mais perderam a confiança nos governos nacionais, com quebras de 78 e de 77 por cento respetivamente. A perda de confiança em relação aos órgãos governativos nacionais afeta toda a Europa com uma média de 51 por cento, nos 14 países estudados.
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
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