01/05/2011



MUNICÍPIO DE AROUCA
Distrito de Aveiro







Arouca é uma vila portuguesa da Grande Área Metropolitana do Porto, situada no Distrito de Aveiro. Pertence à Região Norte, pertenceu, no passado, à província do Douro Litoral, e localiza-se na subregião do Entre Douro e Vouga, sede de um município com 327,99 km² de área e 23 663 habitantes (2008) [1], subdividido em 20 freguesias.
Apesar de fazer parte do distrito de Aveiro, a identidade autóctone do concelho de Arouca (em termos físicos, orográficos, geológicos, culturais, étnicos, arquitectónicos e linguísticos) insere-se na identidade dos municípios do distrito do Porto, situa-se na bacia hidrográfica do rio Douro, para onde corre o rio Arda a partir do vale de Arouca; a cidade de referência dos arouquenses sempre foi a cidade do Porto. O contacto dos arouquenses com a cidade de Aveiro é fugaz, escasso e, quando existe, é meramente administrativo. A parte noroeste do concelho, freguesia de São Miguel do Mato, que faz fronteira com o concelho de Gondomar, encontra-se, em linha recta, a cerca de 10/15 km da cidade do Porto. As outras duas freguesias do denominado «Fundo do Concelho», para além de São Miguel do Mato, que são Escariz e Fermedo (que pertenciam às antigas Terras de Santa Maria), já sofrem uma forte influência do temperamento dos concelhos industriais limítrofes do Grande Porto e situam-se mais próximas de outros centros urbanos, como São João da Madeira, Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis ou Vale de Cambra, do que da vila de Arouca, sede do município.

O município de Arouca é limitado a noroeste por Gondomar e por Santa Maria da Feira, a sudoeste por Oliveira de Azeméis e a sul por Vale de Cambra, a norte pelos municípios de Castelo de Paiva e Cinfães, a leste por Castro Daire, a leste e a sul por São Pedro do Sul. O território do município de Arouca insere-se, integralmente, na região Norte (Portugal) e não na região Centro ou num hipotético e fantasioso Centro-Norte. Mesmo as freguesias de transição, situadas a leste e a sul, como Albergaria da Serra, Cabreiros, Janarde e Covelo de Paivô (situadas numa zona montanhosa e muito pouco populosas, muito pouco desenvolvidas e bastante periféricas em relação às freguesias centrais que constituem o núcleo identitário do concelho de Arouca no vale do Arda ou que sofrem a sua influência : e esse núcleo identitário é constituído pelas freguesias de Arouca, Moldes, Burgo, Santa Eulália, Urrô, Várzea, Rossas e Tropeço que têm uma identidade que se enquadra, integralmente, no Douro Litoral) são ainda subsidiárias da identidade da região Norte (Portugal), apesar de já possuírem um pouco do temperamento da sub-região de Dão-Lafões, que é uma fronteira real entre o Douro Litoral e a Beira Alta ainda com algumas das características dos vales do Douro Litoral que existem entre serras e montanhas : Dão-Lafões é uma zona de transição entre a região demarcada do vinho verde (e Arouca pertence, integralmente, à região demarcada do vinho verde, cuja sede administrativa está localizada na cidade do Porto) e o vinho da região do Dão, onde existe o vinho de Lafões, que é um vinho de transição entre os verdes e os maduros do Dão, com menos acidez do que os verdes, mas igualmente muito fresco, ainda que mais frutado e encorpado. Portanto, apesar das freguesias de transição como Albergaria da Serra, Cabreiros, Janarde e Covelo de Paivô, situadas numa zona montanhosa, já possuírem um pouco do temperamento da sub-região de Dão-Lafões, sub-região que já é influenciada pelo temperamento da Beira Alta, a verdadeira identidade autóctone do município de Arouca insere-se, integralmente, na Bacia Hidrográfica do Douro, Douro Litoral, distrito do Porto, região Norte (Portugal), e a cidade de referência dos arouquenses sempre foi a cidade do Porto, onde moram milhares de arouquenses na contemporaneidade, por ser o espaço urbano com o qual têm uma afinidade espontânea, vendo o Porto quase como o prolongamento de Arouca e vice-versa.

A Verdadeira Identidade do Concelho de Arouca: Bacia Hidrográfica do Douro, Douro Litoral, distrito do Porto, região Norte

Arouca é um concelho da Grande Área Metropolitana do Porto, região Norte (Portugal), tendo pertencido à antiga província do Douro Litoral: apesar de fazer parte do distrito de Aveiro, a identidade autóctone do concelho de Arouca insere-se na identidade dos municípios do distrito do Porto, a cidade de referência dos arouquenses sempre foi o Porto, onde têm a maioria dos familiares radicados em espaços urbanos e onde os jovens arouquenses frequentam, na sua grande maioria, o Ensino Superior, e onde os arouquenses se deslocam, frequentemente, para consultas médicas mais especializadas que não existem em Arouca, sendo comum muitos arouquenses terem uma casa secundária no Porto ou viverem no Porto durante a semana e durante o fim-de-semana em Arouca, havendo transportes diários de autocarro entre o Porto e Arouca: num passado recente, os expressos rodoviários eram comummente denominados 'Expresso Arda-Douro', o que indica a forte ligação dos arouquenses ao Porto. Também é comum serem proprietários de estabelecimentos comerciais na cidade do Porto, do qual é exemplo a célebre Padaria Ribeiro. O Porto sempre foi a cidade principal que escolhem para adquirir a cultura erudita e urbana, há vários séculos. Foi, na cidade do Porto, que muitos arouquenses ilustres alcançaram cargos profissionais de muito prestígio quer na estrutura do Estado quer em instituições privadas. A parte noroeste do concelho, que faz fronteira com o de Gondomar, encontra-se, em linha recta, a cerca de 10/15 km do Porto. O contacto dos arouquenses com a cidade de Aveiro é fugaz, escasso e meramente administrativo, em relação à qual os arouquenses não manifestam qualquer sentimento de pertença. Perante esta situação real, torna-se um paradoxo que o concelho de Arouca, até ao presente, ainda não tenha uma ligação rodoviária moderna e funcional até à cidade do Porto quer até ao nó de auto-estrada de Santa Maria da Feira quer pelo denominado «Fundo do Concelho», visto que o Porto sempre foi a sua cidade de referência, para além de também ser paradoxal o facto do poder autárquico de Arouca, o Município e as Freguesias, ainda não se ter empenhado no abandono administrativo do concelho de Arouca do distrito de Aveiro com a sua consequente integração, em termos definitivos, no Distrito do Porto, ao qual, pela sua natureza, pertence. Num horizonte temporal a médio-prazo, também faria muito sentido o Metro do Porto chegar até à vila de Arouca, na sequência da sua actual expansão para Gondomar, concelho limítrofe do concelho de Arouca, e da sua expansão futura (da qual já muito se fala) para Santa Maria da Feira, para Oliveira de Azeméis e para São João da Madeira, visto que, numa proposta feita ao Governo, a Junta Metropolitana do Porto, prevê uma extensão da rede do Metro do Porto aos concelhos mais a sul da Área Metropolitana do Porto, servindo localidades como Vila d'Este, Carvalhos, Lourosa, Europarque, Santa Maria da Feira, São João da Madeira, Oliveira de Azeméis e Espinho, estando prevista a inclusão parcial da linha do Vale do Vouga no Metro do Porto e a sua respectiva reconversão

Doçaria conventual de Arouca

A doçaria conventual e senhorial de Arouca é uma requintada doçaria monástica e senhorial. Confeccionada pelas casas senhoriais e pelas freiras, era considerada o ex-libris do convento: a sua continuidade foi preservada por transmissão familiar até aos presentes dias, utilizando os métodos ancestrais e o cariz e fórmulas primitivas.

Pão-de-ló de Arouca
Entre os ingredientes utilizados, encontram-se os ovos, açúcar e amêndoas. São exemplos da doçaria conventual desta vila as castanhas doces, as roscas de amêndoa, as barrigas de freira, o manjar de língua, o pão de S. Bernardo, as morcelas e os charutos.

Carne arouquesa

Arouca também é conhecida por ser um concelho onde se confeccionam pratos de grande qualidade da carne de gado arouquês, raça autóctone, nomeadamente a vitela assada no forno e os famosos bifes de Alvarenga.

Danças e Corais Tradicionais

Danças Arouca viveu, durante alguns séculos, num comunitarismo agro-pastoril que lhe era imposto pela situação geográfica e por certo isolamento rural, entrecortado por contactos frequentes com o povo duriense e da beira-mar, geralmente por altura das grandes festas e romarias de então. Devido a esse facto, as danças autóctones/tradicionais mantiveram-se intactas até a um passado recente, cuja identidade se enquadra na região do Douro Litoral, que se confinam a dois períodos de actividade coreográfica, o de tensão e o de distensão, reguladas por um cantador integrado no suporte rítmico, como a Cana Verde, o Senhor da Pedra, o Verdegar/Verdegalo, a Rabela, a Tirana ou a Rusga.A antiga província do Douro Litoral tem como capital o Porto. As danças do Douro Litoral são muito animadas, não tanto como as do Minho, mas muito mais alegres do que as das Beiras, do Alentejo ou de Trás-os-Montes.
Corais polifónicos Os corais polifónicos da região de Arouca não são fáceis de descrever : têm uma solenidade que ultrapassa qualquer singeleza lírica. São cantos antiquíssimos que foram guardados, sobretudo, entre as mulheres. É a voz feminina que povoa todas as palavras e faz, da mais simples quadra, uma declaração solene de uma beleza pouco explicável. É como que todo um tempo se condensasse nas gargantas das cantadeiras; é o manto das gerações que as cobre e faz tornar sublime o que parece vulgar e aparente. São corais femininos cantados a duas vozes(canto escontriado) ou três, a possibilidade dum coral a três vozes paralelas ou sobrepostas.A mulher arouquense só cantava em uníssono junto do berço e, fora de casa, na horta, à eira e no lavadoiro, e não o fazia em trânsito desacompanhada. Com outras ao pé, é que funciona.O canto arouquense só tomou aspecto folclórico depois que o etno-musicólogo Prof. Virgílio Pereira o descobriu e dele se ocupou para proclamar:«O cancioneiro de Arouca é o mais rico e significativo do país.Vocês, arouquenses, não sabeis a riqueza folclórica que tendes nos cantos populares da vossa gente rural, espécies raras dos velhos «fabordões» e «gymeis».«Arouca é um centro difusor, como verifiquei por Resende e Cinfães, dessas vossas maravilhosas espécies musicais».Facto é que Arouca dispõe dum acervo musical particularmente rico e significativo, como resulta da apreciação do mais categorizado etno-musicólogo que o prospectou e registou no livro «CANCIONEIRO DE AROUCA», que a extinta Junta de Província do Douro Litoral havia de editar e que Associação da Defesa da Cultura Arouquense reeditou. As 531 espécies musicais ali coligidas são, só já pelo número, particularmente significativas.
Os grupos etnográfico arouquenses que melhor preservaram e promovem as suas danças e corais tradicionais são o Conjunto Etnográfico de Moldes de Danças e Corais Arouquenses e o Grupo Etnográfico de Danças e Cantares de Fermedo e Mato: dois grupos enquadrados, desde a sua origem, na região do Douro Litoral.


Frecha da Mizarela

Eventos Importantes

Geoparque Arouca

Arouca está a preparar a candidatura de um geoparque à Rede Europeia de Geoparques, e consequentemente à Rede Mundial de Geoparques da UNESCO. Esta candidatura está a ser preparada pelo município com o apoio de diversas universidades e de uma empresa privada de extracção, e deverá ser apresentada em 2008.[2] O futuro Geoparque Arouca pretende valorizar os bens geológicos presentes no concelho, como a paisagem de xisto e granito da Serra da Freita, a Frecha da Mizarela, as quedas de água do rio Paiva, os fósseis de trilobites do Ordovício, e os vestígios de extracção mineira do tempo romano. Arouca, prepara-se também para a consequente criação do "Geoporto" nas palavras do actual Presidente da Câmara Municipal de Arouca, Artur Neves. Esta estrutura será de cariz altamente inovador e pretende ser algo de realmente único no país.
O Geopark Arouca, correspondendo à área administrativa do Concelho de Arouca, é reconhecido pelo excepcional Património Geológico de relevância internacional, com particular destaque para as Pedras Parideiras da Castanheira, as Trilobites Gigantes de Canelas e os Icnofósseis do Vale do Paiva. O valioso e singular Património Geológico inventariado, cobrindo um total de 41 geossítios, constitui a base do projecto Geopark Arouca, aliados a uma estratégia de desenvolvimento territorial que assegurará a sua protecção, dinamização e uso. Em simultâneo e em complementariedade, associam-se outros importantes valores, como os arqueológicos, ecológicos, históricos, desportivos e/ou culturais e ainda a promoção da etnografia, artesanato e gastronomia da região, tendo em vista a atracção de um turismo de elevada qualidade baseado nos valores da Natureza e da Cultura. Em Abril de 2009, o Geopark Arouca foi reconhecido pelas Redes Europeia e Global de Geoparks, sob os auspícios da UNESCO. A entidade responsável pela gestão do Geopark Arouca é a AGA - Associação Geopark Arouca. Foi, em várias dessas belas paisagens do Geopark, de Arouca, que o video-clip de Pedro Abrunhosa,(cantor e compositor que tem origens familiares em Arouca), Fazer o que ainda não feito, do álbum Longe (álbum), foi gravado.

Espécies Autóctones

Os vales e as zonas de serra do concelho de Arouca têm diversas espécies autóctones (de matriz mediterrânica), domésticas e selvagens. As espécies domésticas são o podengo português médio (cão coelheiro / coelheiro / cão de caça aos coelhos), utilizado na caça aos coelhos e como cão de guarda nas antigas casas dos lavradores e proprietários rurais; o perdigueiro português, cuja raça foi apurada, precisamente, nalgumas das casas senhoriais de Arouca. A raça arouquesa, que fornece a deliciosa carne arouquesa : animais de pequeno porte, uma raça endógena que não é proveniente de uma fusão de raças anteriores, de corpulência mediana, esqueleto regular e musculado e com pelagem castanha clara.

Mosteiro de Arouca

Nos terrenos de monte, a partir do início da estação de Outono, os cogumelos comestíveis da espécie 'Macrolepiota procera, Scop. ex. Fr, Sing' são abundantes no concelho de Arouca. 
Uma das espécies autóctones mais importantes é a truta fário, existente em abundância, sobretudo, no rio Urtigosa: nascido nas faldas da Serra da Freita e afluente do Arda, onde desagua na freguesia de Rossas, é ,talvez, um dos melhores exemplos de preservação dos rios em Arouca. Ordenamento, regulamentação, acções de limpeza regulares, sensibilização, acções de repovoamento com trutas fario, monitorização da qualidade da água e das espécies, fiscalização ( é, talvez, o único rio do país onde existe um Polícia Florestal Auxiliar), Zonas de Protecção e de Abrigo, Concessão de Pesca Desportiva, e, sobretudo, a adesão dos pescadores que, mais do que pescar, ajudam a preservar, bem como a população em geral. Sendo de realçar também o rio Paivó e o Rio de Frades, que desagua no primeiro nas proximidades de Bouceguedim - são sem receio de exagerar, os rios de águas mais puras e cristalinas de Arouca, com uma paisagem envolvente monumental, sobretudo à medida que se caminha para a nascente. Por ser de tal importância para o concelho, por constituir um ecossistema ímpar neste país, os rios Paivó e Frades têm de ser objecto urgente de um projecto de ordenamento sistemático e preservação. Até ao início do século passado, as populações do vale de Arouca não se alimentavam do peixe dos rios, porque o considerarem repugnante, enquanto que, para as populações ribeirinhas das freguesias do interior do concelho, o peixe do rio sempre fez parte da sua dieta alimentar. As espécies piscícolas abundantes, nos rios de Arouca, são, para além da truta fário (Salmo trutta fario), considerado, pelos locais, o peixe mais nobre, por ser o mais difícil de pescar, de temperamento irrequieto e individualista, a enguia (Anguilla anguilla), o escalo (Leuciscus leuciscus), também denominado bordalo, e a boga (Chondrostoma polylesis), estes dois últimos vivem em cardumes e são considerados de menor valor. No rio Paiva, podem-se encontrar também o barbo (Barbus barbus) e a carpa (Ciprinus carpio).Junto às margens dos rios, regista-se a ocorrência de muitos mamíferos, répteis e aves. Entre os mamíferos podemos registar: Lontra; a raposa; o javali; a gineta; o toirão; a doninha; o ouriço-cacheiro. Entre as aves será importante salientar duas, que são características dos rios e ribeiros de montanha: o melro-de-água; o guarda-rios. Depois,podemos assinalar: a rola; o pombo torcaz;o chapim-real;o pisco-de-peito ruivo;o gaio-comum; a pega rabuda; a trepadeira-azul; a alvéola-amarela; a garça-real;o gavião da Europa; o mocho galego; a coruja do mato. Em relação aos répteis e anfíbios podemos assinalar, como exemplos: a cobra-de-água de colar; o sardão; a salamandra de pintas amarelas; a rã verde; o sapo-comum; o tritão-de-ventre-laranja. A vegetação e a flora assumem particular exuberância na bacia hidrográfica dos rios do concelho de Arouca. Dos rios Arda e Urtigosa podemos salientar algumas espécies: o castanheiro; o carvalho-negral; o amieiro; o freixo; a gilbardeira; o feto-real; o feto-fêmea; o feto-macho; o hipericão-do-Gerês; o trovisco, etc…

WIKIPÉDIA


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Os primeiros e terceiros domingos de cada mês continuam a ser «Domingos do Agricultor». A Feira de Produtos do Campo continua a povoar a Praça Brandão de Vasconcelos, trazendo cores, aromas e sabores genuínos, oriundos dos campos de Arouca. A feira volta a realizar-se no próximo dia 1 de Maio, a partir das 10:00. Durante todo o dia de domingo, encontrará na Praça Brandão de Vasconcelos uma grande variedade de produtos agrícolas, e ainda espaços de animação e convívio.

Caminhada Exótica

Pelos caminhos do vale do Urtigosa, em plena freguesia de Rossas, delicie-se com as paisagens e aproveite o ar puro e as belezas naturais, numa «Caminhada de Primavera». A associação «Unidos de Rossas» promove, no próximo dia 8 de Maio, a partir das 9 horas, uma caminhada ao longo do PR2 «Caminhos do vale do Urtigosa». A concentração para este percurso será junto à Igreja Matriz de Rossas, e as inscrições são gratuitas.

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