Louçã denuncia que há 20 pessoas em Portugal que têm mil cargos
de administração em empresas diferentes
O coordenador do BE, Francisco Louçã, denunciou quinta-feira dados dum relatório da CMVM que expõe que "há 20 administradores das maiores empresas portuguesas que têm mil cargos de administração", numa média de 50 empregos por cada um.
No discurso do comício de quinta-feira à noite em Elvas, Francisco Louçã referiu-se a um “relatório” de que “certamente nenhuma televisão ainda falou mas que é importantíssimo porque nos diz alguma coisa sobre o retrato do nosso país”.
“Há 20 administradores das maiores empresas portuguesas que têm mil cargos de administração em empresas diferentes. Cada um deles tem, em média, 50 empregos”, denunciou.
Segundo o coordenador do BE “um deles tem 62 empregos e os outros não lhe ficam muito longe”, acrescentando que “o ordenado mais importante que é pago a uma destas pessoas, é o que está à frente, no topo, é de dois milhões e meio de euros”.
“Os outros receberão um pouco menos. São os homens mais poderosos de Portugal”, condenou.
Louçã explicou, assim, que quando se pergunta “onde é que está a dívida, que problemas é que tem a economia, porque é que nos últimos anos cresceram os problemas, porque é que se fizeram construções desnecessárias, a resposta está aqui: “20 pessoas com mil cargos de administração, cruzando grupos diferentes, cruzando todo o mapa da economia”.
“É um pequeno grupo de turbo-administradores que voam de empresa para empresa. Chamam a isto trabalho talvez mas certamente a isto chama-se renda”, condenou.
“Há 20 administradores das maiores empresas portuguesas que têm mil cargos de administração em empresas diferentes. Cada um deles tem, em média, 50 empregos”, denunciou.
Segundo o coordenador do BE “um deles tem 62 empregos e os outros não lhe ficam muito longe”, acrescentando que “o ordenado mais importante que é pago a uma destas pessoas, é o que está à frente, no topo, é de dois milhões e meio de euros”.
“Os outros receberão um pouco menos. São os homens mais poderosos de Portugal”, condenou.
Louçã explicou, assim, que quando se pergunta “onde é que está a dívida, que problemas é que tem a economia, porque é que nos últimos anos cresceram os problemas, porque é que se fizeram construções desnecessárias, a resposta está aqui: “20 pessoas com mil cargos de administração, cruzando grupos diferentes, cruzando todo o mapa da economia”.
“É um pequeno grupo de turbo-administradores que voam de empresa para empresa. Chamam a isto trabalho talvez mas certamente a isto chama-se renda”, condenou.
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
21/05/11
Sem comentários:
Enviar um comentário