...e cuidado, eles "andem" aí!!!!!
COMPRE JORNAIS
CAMPEÕES À SÉRIA
Foi um dia simples mas “mudou a vida”
Futre foge do grupo, que ri à gargalhada e troca piadas. Passaram-se 17 anos e 188 dias, mas o esquerdino aproxima-se da linha, enfia as mãos nos bolsos e ainda se vê a galgar pela direita e a servir Madjer para um golo mítico. “Mudou a vida”, diz-nos: “A minha, muito, mas a de todos os que passaram por aquilo. Ninguém foi o mesmo a partir daquele dia.”
Até Villas-Boas sabe onde estava naquele 27 de maio de 1987. “Em casa da minha avó, todos a seguir o jogo pela televisão. Eu era um miúdo de 10 anos e com cachecol ao pescoço. Celebrei com entusiasmo”, recordou o adepto, que também teve direito a brinde: “Não fui para a Avenida dos Aliados, mas podem ter-me tentado embebedar com um copo de champanhe.”
Madjer, sempre Madjer, é curto e conciso: “Fizemos a história do FC Porto.” Mais expansivo é Juary. Perdão, míster Juary. “Estou em Itália, onde sou treinador de uma equipa da 3.ª Divisão”, conta com orgulho, numa conversa interrompida por Augusto Inácio: “Anda, pastor.” Tudo tem uma explicação: “Eles falam isso porque eu agora sou evangélico. Converti-me há cerca de cinco anos, mas não sou pastor...”
"RECORD"
O OVO NO CÚ DA GALINHA
O Mundial que vale mil milhões a Portugal
A avaliação está feita num estudo do ISEG. Comité Executivo da FIFA ouve os candidatos pela manhã, reúne-se e, às 15 horas, divulga a decisão.
O impacto económico da realização, em Portugal, de 20 ou 21 jogos relativos ao Mundial de 2018 está avaliado em 1.000 milhões de euros por um estudo de três professores, dois deles do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG): 100 milhões de receitas turísticas; 700 milhões pela valorização da imagem de Portugal no exterior, de acordo com o cálculo de uma empresa de consultoria suíça sobre o Europeu de 2004; e uma parcela de 300 milhões com emprego (40 mil postos de trabalho), cobrança de impostos e receitas publicitárias.
A atribuição dos Mundiais de 2018 e 2022 é divulgada hoje após a reunião do Comité Executivo da FIFA, em Zurique e José Manuel Zorro Mendes, um dos professores responsáveis pelo estudo (com Vítor Martins e Ana Jacinto), indica: "A única despesa diz respeito a cerca de 2,5 milhões com a promoção da candidatura. Tudo o que seja organização a FIFA paga, pois as receitas directas - bilhetes e merchandising, por exemplo - são para os seus cofres." E alguém está em vantagem? "A recente cimeira da NATO em Lisboa comprovou a ideia de boa organização dos grandes eventos, mas Inglaterra é a pátria do futebol e a vontade política de aproximação à Rússia também pode ser importante", lembra.
"DIÁRIO ECONÓMICO"
POLÍTICOS SEM QUALQUER CONTROLO
Segredos de Estado
sem controlo político há 16 anos
Os documentos classificados em Portugal podem sê-lo para sempre. Um veto bloqueou uma comissão de fiscalização. Ninguém retomou a ideia.
A aplicação da Lei do Segredo de Estado está desde que existe (1994) sem qualquer controlo e na última legislatura a tentativa que houve para pôr a funcionar um sistema de fiscalização esbarrou num veto político do Presidente da República.
A iniciativa legislativa vetada pelo Presidente da República caducou com o fim da legislatura e na actual ninguém mostrou vontade de retomar o processo. "Tenho tido outros assuntos entre mãos", disse ao DN Mota Amaral (PSD), um dos co-autores do projecto de lei vetado. O outro, Vitalino Canas , do PS, argumentou de forma semelhante ("têm surgido outras coisas mais prioritárias"), embora acrescentando que quando a situação política "acalmar" o assunto deve ser retomado - e numa lógica de acolhimento às reservas presidenciais.
A ausência de uma comissão de fiscalização significa algo muito simples: ninguém "zela" pelo "cumprimento das suas disposições" - e o mesmo é dizer que ninguém verifica se os "carimbos" da classificação de documentos estão a ser bem utilizados ou não; ninguém desclassifica documentos (mesmo que a classificação tenha perdido sentido); e ninguém "aprecia" as "queixas que lhe sejam dirigidas sobre dificuldades ou recusa no acesso a documentos e registos classificados como segredo de Estado" - documentos como os que, agora, a WikiLeaks está a divulgar por todo o mundo.
A composição da comissão de fiscalização prevista em 1994 seria presidida por um juiz indicado pelo Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais, integrando ainda dois deputados, um nomeado pelo "maior partido que apoia o Governo" e outro pelo "maior partido da oposição".
No processo legislativo de 2009, a presidência do órgão mudaria, passando a ser presidida pelo presidente da AR, o qual passaria a ter acesso sem "qualquer restrição" a documentos classificados (poder que hoje só está ao dispor do presidente e do primeiro-ministro).
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
QUE TENHA SUCESSO
José Casimiro Morgado é novo diretor
José Casimiro Morgado é o novo diretor do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), anunciou a Presidência do Conselho de Ministros, em comunicado. O novo diretor, licenciado em Direito, era desde 1 de Abril de 2008 chefe do gabinete do secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP). José Casimiro Morgado lecionou na Universidade Lusíada do Porto e foi diretor regional do Serviço de Informações de Segurança (SIS) do Porto.
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
CONTOS DO VIGÁRIO
Certificação de software só para alguns
Obrigatoriedade de programa de facturação validado
pelo Fisco apenas para quem usa sistema informático
Associações e empresas alertam os empresários para actualizarem os programas de facturação dentro do prazo, mas também para não se deixarem enganar por argumentos falaciosos. Recibos manuscritos e máquinas registadoras continuam a ser válidos.
Perante a confusão que vem sendo lançada junto dos menos informados por parte de algumas empresas de software (ou seus vendedores), que a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (ARHESP) classificou mesmo de "aproveitamento feito por algumas empresas que vendem sistemas informáticos", foi lançado um comunicado esclarecendo os associados. "Ao contrário do que tem sido veiculado por algumas empresas de venda de sistemas informatizados, as máquinas registadoras continuam a ser válidas e não existe na legislação qualquer imposição legal que obrigue à sua substituição", informa.
"Num ano de crise, parece impossível que façam isto aos comerciantes. Mas é verdade, tive de trocar a máquina registadora por este sistema informático que me custou 5 mil euros, porque a partir de Janeiro vai ser obrigatório", ouviu o JN, junto de um comerciante que não quis ser identificado.
Por causa de tal agressividade comercial enganosa, recentemente a Auditor, empresa que comercializa máquinas registadoras, entre outras, "viu-se forçada a solicitar a intervenção das entidades administrativas e judiciais competentes". O objectivo de "pôr cobro à publicidade enganosa e ilícita praticadas por várias empresas que comercializam soluções informáticas de facturação, que vinham argumentando as suas vendas sob o pretexto de que a aquisição de computadores era agora obrigatória, bem como que as máquinas registadoras passariam a ser proibidas, "obrigando" milhares de comerciantes a adquirir os seus sistemas informáticos debaixo deste falso argumento" está ainda em vias de concretizar-se. De acordo com Daniel Alves da Cunha, advogado da Auditor, o acordo que foi confirmado pela sentença do tribunal está à espera de ser executado, devido a alguma "lentidão" na retirada dos elementos falsos da publicidade e dos argumentos de venda.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
JOGADAS DE BASTIDORES
O que vai acontecer antes da decisão?
A candidatura ibérica será a segunda a fazer a última apresentação. A votação começa pelas 14 horas.
O dia começará bem cedo em Zurique para as candidaturas de Portugal/Espanha, Rússia, Inglaterra e Bélgica/Holanda.
A última hipótese para conseguir votos será dada logo às primeiras horas do dia. Pelas 8 será a vez da Bélgica e Holanda apresentarem as últimas exposições. Uma hora depois, ataca a Ibéria em força, com a esperança de convencer os elementos do comité executivo da FIFA a darem o decisivo voto.
Segue-se a Inglaterra, às 10 horas e, a finalizar, a candidatura russa, pelas 11.
"A BOLA"
EXCEPÇÃO À REGRA
Ministério do Ambiente chumba cimenteira
O projecto para construção de uma fábrica de cimento em Rio Maior foi chumbado pelo Ministério do Ambiente, através da emissão de uma Declaração de Impacto Ambiental (DIA) desfavorável, apurou ontem o CM.
A empresa Tecnovia pretendia criar uma cimenteira com capacidade para produzir 500 mil toneladas de cimento por ano, mas o projecto não foi aprovado por "incompatibilidade com o Plano Director Municipal (PDM) de Rio Maior e com o Regime Jurídico da Reserva Ecológica Nacional (REN)".
No documento, assinado pelo secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosas, é referido que o projecto "configura usos e acções não compatíveis com os objectivos de protecção ecológica e ambiental e de prevenção de redução de riscos naturais".
Por outro lado, a instalação da fábrica iria contribuir "para uma sobrecarga significativa em termos de tráfego e perturbação na qualidade de serviço das vias", pode ler-se na DIA, a que o CM teve acesso.
Depois de analisadas as exposições feitas por várias entidades e os documentos técnicos apresentados pela empresa, o Ministério do Ambiente detectou algumas lacunas e "falta de clareza nos conceitos básicos da indústria cimenteira".
"CORREIO DA MANHÃ"
O PSD ESTRANHA MAIS TACHOS???
PSD vê com "estranheza" criação
de nova empresa pública para gerir PPP
Todos os partidos da oposição reagiram com surpresa à intenção do Governo de criar uma empresa pública para gerir grandes obras e Parcerias Público-Privado.
Todos os partidos da oposição reagiram com surpresa à intenção do Governo de criar uma empresa pública para gerir grandes obras e Parcerias Público-Privado, como o Negócios noticiou em primeira mão na terça-feira.
Em declarações ao Negócios, o secretário-geral e porta-voz do PSD, Miguel Relvas, disse que o partido recebeu "com estranheza" esta intenção do Executivo, mas não quer "adiantar mais até o Governo tornar pública a sua posição".
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
ASSIM MALBARATAM O NOSSO DINHEIRO
Tempo de antena.
Estado pagou mais de 20 milhões
de euros às televisões
Todos os candidatos a eleições têm direito
a tempos de antena gratuitos, mas o Estado
é obrigado a pagar às televisões
O Estado pagou às três televisões generalistas (RTP, SIC, TVI) mais de 21 milhões de euros (21 010 262€) pela transmissão dos tempos de antena dos partidos, candidatos e movimentos que concorreram às eleições presidenciais, legislativas e europeias da última década. Só nas últimas legislativas (2009), o valor ascendeu a 2,33 milhões de euros, distribuídos por RTP (454 329 euros), SIC (691 050 euros) e TVI (1 185 078 euros).
Os partidos e os candidatos beneficiam de tempo de antena gratuito para transmissão das suas mensagens políticas em período eleitoral. Isto não significa, porém, que as televisões privadas, onde são emitidos os tempos de antena eleitorais (SIC e TVI), sejam obrigadas a oferecer tempo de televisão aos partidos. As televisões privadas, tal como acontece com a RTP, recebem do Estado uma compensação pela emissão dos tempos de antena eleitoral. Ou seja: o Estado paga às televisões o tempo que, obrigatoriamente, têm de ceder aos partidos e aos candidatos.
Se somarmos o valor pago pelo Estado em tempos de antena às subvenções aos partidos e candidatos, previstas na lei, chegamos à conclusão que - na última década - os custos com os actos eleitorais ultrapassaram os 50 milhões de euros.
Esta é uma das principais conclusões da tese de mestrado de José Aguiar, defendida no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP). O consultor de comunicação fez o levantamento dos custos para o Estado dos tempos de antena em todas as eleições presidenciais, legislativas e europeias da última década através da consulta dos despachos em Diário da República. Período que inclui as eleições para a Presidência da República nos anos de 2001 e 2006; para a Assembleia da República nos anos de 1999, 2002, 2005 e 2009 e as eleições para o Parlamento Europeu nos anos de 1999, 2004 e 2009.
"Em termos absolutos, acho que é muito dinheiro", disse ao i o investigador. "Com a mesma verba, flexibilizando-se o acesso das candidaturas à televisão, a propaganda eleitoral poderia chegar de forma mais eficaz ao eleitorado", garantiu.
"i"
SOMOS EXEMPLO
Políticas de imigração de Portugal
voltam a ser elogiadas
À semelhança das Nações Unidas, também a Organização Internacional para as Migrações (OIM) decidiu destacar as políticas adoptadas por Portugal com vista ao acolhimento e integração dos imigrantes. No relatório mundial sobre a migração relativo a 2010, publicado na terça-feira, a OIM realça em particular a experiência dos Centros Nacionais de Apoio ao Imigrante (CNAI), existentes em Lisboa, Porto e Faro, frisando que estes constituem "um serviço de informação integrado, exemplo de uma intervenção coordenada e coerente entre várias entidades parceiras".
Conservatórias, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Segurança Social, Autoridade para as Condições de Trabalho são alguns dos vários serviços que passaram a estar disponíveis nos CNAI. Na União Europeia, um dos obstáculos mais recorrentes no acolhimento dos imigrantes consiste precisamente na falta de cooperação e na dispersão das muitas instituições envolvidas no processo de integração.
Para a escolha feita pela OIM contribuiu não só a experiência contrária que tem sido seguida em Portugal, mas ainda o facto de nos centros de apoio se garantir que o atendimento seja feito por mediadores socioculturais, também eles imigrantes, o que ajuda a ultrapassar barreiras linguísticas e culturais, destaca-se. Em declarações à agência Lusa, a responsável pelo Alto-Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural, Rosário Farmhouse, considerou que esta capacidade de criar sinergias está relacionada com o facto de Portugal ser um país de emigrantes que sabe o que significa começar uma nova vida num local distante.
"PÚBLICO"
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