Infarmed: comparticipação de antiepiléptico
"obedeceu a todos os parâmetros exigidos
A Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) garantiu, num comunicado enviado ao PÚBLICO, que o pedido de comparticipação do medicamento antiepiléptico de terceira geração da farmacêutica Bial, o Zebenix, “obedeceu a todos os parâmetros de avaliação exigidos, tendo sido demonstradas as mais-valias que justificam a sua comparticipação, de acordo com os procedimentos em vigor e disponíveis para consulta no Infarmed”.
Na nota informativa, o regulador do sector assegurou, ainda, que as declarações que colocam em causa a inovação e o preço do medicamento são “erróneas”, acrescentando que “o referido medicamento recebeu autorização de introdução no mercado por procedimento centralizado pela Agência Europeia do Medicamento para todos os países da comunidade europeia, em Abril de 2009”.
Ontem, na comissão parlamentar de Saúde, o presidente da Associação Nacional de Farmácias fez várias críticas à actual política da tutela e defendeu mesmo a extinção do Infarmed. João Cordeiro acusou o regulador de ter favorecido este medicamento português à base de acetato de elicarbazepina e afirmou que o fármaco da Bial não só “não é inovador” como não é comparticipado por mais nenhum país.
Uma informação que foi desmentida também ontem pelo laboratório detentor do primeiro medicamento de patente português, que assegurou que este é já comercializado em nove países e comparticipado em cinco. “Decorrem entretanto os processos de pedido de comparticipação em todos os restantes países europeus onde existem regimes de reembolso”, afirmou a Bial, em comunicado.
IN "PÚBLICO"
07/10/10
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