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ᙃᙃƮ
Ganhei milhões às pazadas
Mas nunca fico contente
Tenho tácticas danadas
E engano toda a gente
Finto o ministro, o banqueiro,
E o Banco de Portugal.
Mas sou um tipo porreiro
E ninguém me leva a mal
De governos fiz farinha
De investidores ainda mais
Tudo queria, tudo tinha
Era amado nos jornais
Em tudo era um sortudo
Tinha bancos, tinha ouro
De dinheiro um lavadouro
Era Dono Disto Tudo
E agora que o tribunal
Diz que me quer apanhar
Eu vou ser original
Pois vou ter de me safar
Meritíssimo Juiz:
Eu cá, estou muito doente
Meto os dedos no nariz
Sinal de que estou demente
Para ver que sorte a minha
(Não há mal que não me venha)
Ia à Quinta da Marinha
E fui parar à Sardenha!
Por isso, doutos senhores
Peço a vossa indulgência
Na espinhela tenho dores
E na cabeça demência
Ouçam vossos corações
Que não vos vão enganar
Restam-me muitos milhões
Deixem-mos lá ir gastar…
* Bem haja TÉTÉ por este achado.
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