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2695.UNIÃO
EUROPEIA
PORTUGAL
PERGUNTAR NÃO OFENDE!
Será o ministro Eduardo Cabrita
um apalermado à deriva de mentiras
e desmedidas incompetências?
Cabrita acusa Sporting de não cooperar no inquérito aos festejos
Sporting diz que acusações de
Eduardo Cabrita
"são de extrema gravidade"
A RESPOSTA DO SCPO Sporting Clube de Portugal considera que as declarações
assumidas pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita,
relativamente às comemorações do 23.º título de Campeão Nacional de
Futebol, no passado mês de Maio, são de extrema gravidade.
Não concebendo o Sporting Clube de Portugal qualquer possibilidade
alternativa de tentativa de desvio de atenção ou responsabilidade sobre
este, ou qualquer outro, tema da atualidade, é lamentável o profundo desconhecimento que o ministro revela dos factos sucedidos que resultaram na transmissão à esfera publica de informações que, em nada, correspondem ao realmente sucedido.
Que não exista nenhuma dúvida, o plano executado na celebração do título, foi resultado de uma proposta discutida, aceite e planeada por todas as partes, sendo que inclusive a proposta original não surge por parte do Sporting CP.
Esclarece assim o Sporting CP, em defesa da veracidade dos factos, e de todas as instituições envolvidas o seguinte:
1- Atempadamente e de forma proactiva o Sporting CP contactou numa primeira fase o Ministério da Saúde.
Logo depois, por sugestão do primeiro, o Ministério da Administração
Interna. Durante três semanas, o Sporting CP tentou sensibilizar o
governo para a eventualidade da conquista e consequente comemoração
espontânea popular.
2- Assim que foi possível por parte do Ministério da Administração da Interna, o Sporting CP prontificou-se a estar presente em reunião com as autoridades competentes.
Em reunião presencial no Ministério da Administração, onde estiveram os
chefes de gabinete do próprio ministro da Administração Interna, do
secretário de estado adjunto da Administração Interna, da ministra da
Saúde, representantes do COMETLIS/PSP, da DN/PSP, da DGS e da CML, foi
desenhado, em plena colaboração e acordo entre todas as partes, o plano
executado
3- Foram abordados vários cenários com as autoridades. Destes a possibilidade de comemoração exclusivamente do interior do estádio foi debatida
em reunião no MAI a 07 de Maio e nenhuma das entidades acabou por
aceitar a sugestão. Desde logo porque a mesma à data era contrária à
posição e indicações, quer governamentais quer das autoridades
sanitárias, relativamente à presença de público nas bancadas e ao
estrito cumprimento das obrigações inerentes em vigor. E também porque
foi considerada que ela oferecia condições de segurança, das pessoas
envolvidas e da capacidade de controle, de maior dificuldade e com risco
de provocação de desordem.
4- Acresce que esta opção foi ainda descartada por dois motivos
adicionais, e bem racionais e lógicos. O primeiro resultante do facto de
que, sabida a dimensão da massa associativa do Clube e o contexto
específico da conquista, a celebração jamais se concentraria em apenas um local da cidade.
Ao que acumulava o conhecimento comum da inevitável preferência de
local de deslocação dos adeptos ao Marquês de Pombal, local reconhecido
publicamente e historicamente como referência das celebrações Leoninas.
Facto aliás mencionado pelas próprias autoridades policiais presentes. Segundo, porque o objetivo final constituía num esforço de dispersar a multidão e não a concentrar num único lugar.
5- Os presentes na reunião concordaram que a presença de público no estádio não era uma solução
para a questão de fundo. Por isso, importa também relembrar que no
final dessa mesma reunião de 3 horas e meia, e dado o impasse verificado
quanto à autorização ou não de festejos oficiais no exterior, o
Sporting CP reforçou a todos os presentes que o Clube iniciou as
diligências no sentido de receber indicações sobre possíveis festejos
três semanas antes daquela data. E relembramos que foi apenas ao início
da tarde de sábado (dia 08 de Maio), que o Sporting CP recebeu autorização “oficiosa” do MAI para preparação dos festejos,
ou seja, do cortejo dos autocarros com os jogadores, iniciando-se aí os
contactos entre o Sporting CP, a PSP e a CML para a operacionalização
dos mesmos.
6- Em virtude de tudo o referido anteriormente é proposto por outra
entidade, que não o Sporting CP, a alternativa de criar um circuito
pela cidade que fosse de encontro a este propósito, e não ao da
concentração. Circuito que foi unanimemente aceite por todos os envolvidos.
7- Esclarece ainda o Sporting CP que a iniciativa de realização de
manifestação junto ao estádio do Sporting CP não teve qualquer
participação do Clube, a qualquer nível.
8. Reforçamos que o Sporting CP participou nas reuniões de forma colaborativa. Não é o Sporting CP que impõe regras à DGS, PSP, Ministério da Administração de Interna ou ao Governo. É
por isso também lamentável que o ministro Eduardo Cabrita afirme que o
Sporting CP não respondeu a qualquer pedido de esclarecimento feito pela
IGAI. É lamentável e não corresponde à verdade.
9- O Sporting CP recebeu um ofício do IGAI a 21 de Maio, sem indicação de prazo de resposta. A resposta do Sporting CP a este ofício data de 9 de Julho.
No dia 1 de Junho de 2021, o IGAI contactou o Oficial de Ligação aos
Adeptos (OLA) do Sporting CP. No dia 14 de Junho, o IGAI insistiu por
uma resposta e a mesma foi enviada nesse dia por parte do nosso OLA.
10. No dia 17 de Junho o Diretor de Segurança do Sporting CP prestou declarações durante 2 horas perante 3 inspetores, após convocatória do MAI no âmbito do dito inquérito.
11- O relatório da IGAI deu entrada no MAI no dia 12 de Julho, que
era a data apontada na própria comunicação social, para o encerramento
do inquérito, não fazendo nota destas respostas do Clube. Ou seja, não só o Sporting CP prestou informação diretamente, como o fez através do seu Dirctor de Segurança e do seu OLA.
O
Sporting CP está na posse de toda a informação e testemunhas que podem
atestar cabalmente o supra referido, não aceitando de forma alguma que,
mesmo não existindo intenção, a falta de conhecimento possa sobrepor-se à
verdade dos factos, muito menos tendo em conta a responsabilidade
inerente ao cargo de quem as profere, e em quem todos os cidadãos
portugueses depositam a maior confiança e rigor.
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