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2647.UNIÃO
EUROPEIA
PORTUGAL
PORTO
BESTIÁRIO INGLÊS ARRIVED
DECLARAÇÕES DE RUI RIO
O presidente do PSD, Rui Rio, defendeu que o Governo e a
Câmara Municipal do Porto “deviam pedir desculpa aos portugueses” na
sequência do comportamento dos adeptos ingleses no Porto, considerando
uma “vergonha em pleno combate à pandemia”.
“O Governo e a Câmara do Porto deviam pedir
desculpa aos portugueses, que privados de tanta coisa, assistem a esta
vergonha em pleno combate à pandemia”, escreveu Rio na sua conta oficial
na rede social ‘Twitter’.
Numa publicação durante a madrugada, e que é
acompanhada de uma notícia que dá conta de um ferido e uma detenção na
sequência de confrontos entre os adeptos ingleses que estavam no Porto
para a final da Liga dos Campeões, o líder do PSD criticou que “nada
aprenderam com o que se passou em Lisboa”.
“Hoje foi bem pior. Muita conversa politiqueira … e muito pouca eficácia”, escreveu também.
Já durante a tarde de sábado, Rui Rio (que foi
também presidente da Câmara Municipal do Porto) apontou, também no
‘Twitter’, que não estavam em causa festejos, mas sim para “vandalismo”,
sublinhando que “é diferente de turismo”.
O presidente do PSD, Rui Rio, defendeu que o Governo e a Câmara Municipal do Porto “deviam pedir desculpa aos portugueses” na sequência do comportamento dos adeptos ingleses no Porto, considerando uma “vergonha em pleno combate à pandemia”.
“Ora então, para Eduardo Cabrita [ministro da Administração Interna] e para Rui Moreira [presidente da Câmara do Porto], no Porto, não ia acontecer o que aconteceu nos festejos do Sporting. Pois não!”, acrescentou.
Também na sexta-feira à noite, em Gondomar, Rio disse aos jornalistas
não entender porque não foi permitido público nos jogos do futebol
português mas para a final da Liga dos Campeões isso já foi possível, e
os adeptos estrangeiros puderam “estar e andar por aqui a armar
desacatos”.
Ao longo da tarde de sábado, foram relatados incidentes e aglomerados no
centro da cidade do Porto, sobretudo nas zonas da Ribeira, bem como dos
Aliados e da Alfândega, e em causa estavam adeptos sem máscara, a
consumir bebidas alcoólicas e sem cumprir distanciamento social
solicitado devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus.
IN "NOTÍCIAS DE COIMBRA" -30/05/21
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
"Não é possível dizer que vêm em bolha
e depois não vêm em bolha"
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"Não se pode dizer que temos que obedecer às regras, fixa-se um limite e
depois o limite já não é esse, é outro", afirmou, salientando também
que "não é possível dizer que [os adeptos] vêm em bolha para assistir a
um espetáculo desportivo e depois não vêm em bolha, não é possível".
E
sublinhou: "Aí ou há um discurso ou há outro, tem de haver um discurso",
sustentando que "aquilo que tem de ser o discurso a fazer perante uma
situação tem que bater certo com a realidade". "Porque se de repente há
coisas que não batem certo com a realidade há uma perturbação e há uma
crítica das pessoas", alertou também o Presidente da República.
Questionado se este foi "um ato falhado", Marcelo Rebelo de Sousa disse
não saber se o é, mas apontou que "houve circunstâncias que não correram
aparentemente como aquilo que tinha sido dito que iria correr". "Não
nos devemos agarrar ao ato em sim mesmo, devemos agarrar é à dificuldade
de ir fazendo este processo de uma maneira que seja compreensível e
aceitável para os portugueses", defendeu, considerando que "acontece" e
constitui "uma lição para o futuro".
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS" - 29/05/21
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