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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
Banco Mundial vê economia da zona euro cair 9,1%. Recessão mundial de 5,2%
O Banco Mundial prevê queda de 9,1% da economia da zona euro em 2020. Economia mundial terá recessão de 5,2%, a mais profunda em oito décadas.
O Banco Mundial (BM) prevê uma queda de
9,1% da economia da zona euro em 2020, recuperando em 2021 para um
crescimento de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no bloco, segundo as
Previsões Económicas Mundiais hoje divulgadas.
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Já no caso da economia global, a
instituição prevê uma recessão mundial de 5,2% em 2020, a mais profunda
em oito décadas, “apesar das políticas sem precedentes” de mitigação do
impacto da covid-19. “Esta seria a recessão mundial mais profunda desde a
II Guerra Mundial, e quase três vezes tão acentuada como a recessão
global de 2009”, caso as projeções se confirmem, pode ler-se no
documento hoje conhecido, que aponta para uma queda de quase 8% num
cenário mais adverso, e superior a 3% num mais otimista – pode ler mais
aqui sobre a questão mundial.
No caso da previsão europeia, num cenário
base que inclui uma previsão de recessão de 5,2% da economia mundial, a
zona euro compara negativamente com as quedas esperadas para o agregado
das economias avançadas (7,0%), com os Estados Unidos (6,1%) e com o
Japão (6,1%), em 2020.
No entanto, em 2021, a zona euro deverá retomar o crescimento com um
aumento de 4,5% do PIB e, desta vez, acima da economia mundial (4,2%),
das economias avançadas (3,9%), dos Estados Unidos (4,0%) e do Japão.
As previsões hoje divulgadas pelo Banco Mundial para 2020 são mais
pessimistas do que as do Fundo Monetário Internacional (FMI), que prevê
uma quebra de 7,5% para a zona euro.
O padrão repete-se face às estimativas das
instituições europeias, já que a Comissão Europeia estimou uma contração
económica de 7,7% do PIB para a zona euro, e o Banco Central Europeu
(BCE) prevê uma queda de 8,7%.
No documento hoje conhecido, o Banco Mundial assinalou que os governos
da zona euro “impuseram várias medidas de mitigação como confinamentos
nacionais, fechos alargados das escolas e restrições nas fronteiras”, o
que causou disrupções na atividade económica.
“Muitos países da zona euro são altamente
dependentes do turismo, um setor que virtualmente fechou devido às
medidas dos governos, e particularmente suscetível a recuperações
lentas”, pode ler-se no documento, que destaca, por outro lado, que, “em
contraste com os Estados Unidos, o aumento do desemprego tem sido
modesto até agora”, devido às medidas de apoio ao emprego de curto
prazo.
O Banco Mundial assinala ainda que o BCE “ofereceu baixas taxas de juro aos bancos, aumentou significativamente a compra de ativos, e aliviou medos de falências de Estados-membros ao levantar restrições de distribuição do seu programa de compras”.
A instituição sediada em Washington referiu também as medidas tomadas a nível nacional, como um estímulo alemão de 4,5% do PIB — “cerca do dobro do apoio providenciado em 2009” –, juntamente com um “envelope de mais de 20% do PIB em garantias de crédito ao setor empresarial”.
“A Itália, apesar de constrangida pelos níveis de dívida elevados existentes, anunciou estímulos orçamentais de mais de 4% do PIB”, refere o BM, realçando também que os maiores Estados-membros estão a avançar com o plano de recuperação ao nível da União Europeia, “incluindo subvenções para as economias mais afetadas pela crise”.
O Banco Mundial assinala ainda que o BCE “ofereceu baixas taxas de juro aos bancos, aumentou significativamente a compra de ativos, e aliviou medos de falências de Estados-membros ao levantar restrições de distribuição do seu programa de compras”.
A instituição sediada em Washington referiu também as medidas tomadas a nível nacional, como um estímulo alemão de 4,5% do PIB — “cerca do dobro do apoio providenciado em 2009” –, juntamente com um “envelope de mais de 20% do PIB em garantias de crédito ao setor empresarial”.
“A Itália, apesar de constrangida pelos níveis de dívida elevados existentes, anunciou estímulos orçamentais de mais de 4% do PIB”, refere o BM, realçando também que os maiores Estados-membros estão a avançar com o plano de recuperação ao nível da União Europeia, “incluindo subvenções para as economias mais afetadas pela crise”.
* Uma radiografia bem feita.
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