HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Autarca arrisca perder mandato devido a processo instaurado pelo MP
Câmara de Castelo Branco assinou contratos com empresa de familiares.
Luís Correia, presidente da Câmara de Castelo Branco, está cada
vez mais perto de perder o mandato na sequência de um processo
instaurado pelo Ministério Público após uma auditoria da Inspeção Geral
de Finanças.
.
A sentença foi proferida em junho de 2019 pelo Tribunal
Administrativo e Fiscal de Castelo Branco e validada após recursos para o
Tribunal Central Administrativo do Sul e pelo Supremo Tribunal
Administrativo. A defesa do autarca socialista recorreu, em abril, para o
Tribunal Constitucional (TC), mas o conselheiro relator que apreciou o
recurso entende que este não tem provimento. A última hipótese de
reverter o veredicto de perda de mandato reside numa conferência de três
conselheiros, que nas próximas semanas tomarão uma decisão definitiva e
da qual o autarca já não poderá recorrer.
Em causa está o facto de, entre 2014 e 2016, a autarquia ter
assinado três contratos com uma empresa na qual familiares do presidente
tinham participação, no valor de 180 mil euros. Dois dos contratos
foram assinados pelo próprio Luís Correia.
O autarca sempre disse ter sido um erro administrativo e nega que tenha havido má fé. “O erro administrativo que cometi pode vir a ser punido como se de um crime grave ou gravoso se tivesse tratado. É lamentável e injusto. Mas, mesmo se perder o mandato, perco-o de pé”, disse em comunicado.
Paralelamente, Luís Correia é alvo de um inquérito, investigado pela PJ do Centro, em que é suspeito de prevaricação de titular de cargo político.
O autarca sempre disse ter sido um erro administrativo e nega que tenha havido má fé. “O erro administrativo que cometi pode vir a ser punido como se de um crime grave ou gravoso se tivesse tratado. É lamentável e injusto. Mas, mesmo se perder o mandato, perco-o de pé”, disse em comunicado.
Paralelamente, Luís Correia é alvo de um inquérito, investigado pela PJ do Centro, em que é suspeito de prevaricação de titular de cargo político.
* Alguém tem dúvidas das verbas milionárias que o caciquismo camarário faz movimentar em Portugal impunemente?
.
Sem comentários:
Enviar um comentário