04/05/2020

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HOJE NO 
"O JORNAL ECONÓMICO"
Graça Freitas: 
“A viseira não dispensa
 a utilização da máscara”

“A viseira não é um método que dispense a utilização da máscara porque a primeira protege bem os olhos e o nariz mas não protege a boca, pelo que deverá existir um método barreira como a máscara”, realçou Graça Freitas.

Graça Freitas, responsável máxima da Direção-Geral de Saúde, enfatizou esta segunda-feira que a utilização da viseira não substitui a máscara, pelo que os dois métodos de proteção devem ser usados de forma combinada.
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“A viseira não é um método que dispense a utilização da máscara porque a primeira protege bem os olhos e o nariz mas não protege a boca, pelo que deverá existir um método barreira como a máscara”, realçou Graça Freitas.

Esta responsável acrescentou ainda que a máscara deverá cobrir boca e nariz e não deve manuseada constantemente, uma vez que esteja colocada na cara. “A máscara deve ser logo colocada corretamente com as mãos lavadas e desinfetadas de forma a não mexer na máscara novamente. Se a máscara for descartável deve ir para o lixo, se não for, deve ser guardada em locais onde não seja tocada por outras pessoas”.

Graça Freitas fez questão de recordar as quatro medidas que devem ser adotadas independentemente do uso de máscaras e viseiras: “Mantém-se a regra do distanciamento social; deve ser sempre acautelada a higiene das mãos que são o grande veículo da transmissão do vírus; atenção à etiqueta respiratória já que devemos ter o cuidado de nunca espirrar, tossir na direção de outra pessoa e deve ser adotado o método barreira para evitar transmissão de partículas entre o emissor e o recetor”.

Portugal conta com um total de 25.524 casos confirmados da Covid-19, mais 242 face ao dia anterior, revela o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde divulgado esta segunda-feira, 4 de maio. 

O número de vítimas mortais do novo coronavírus no país aumentou para 1.063, o que corresponde a mais 20 mortes nas últimas 24 horas.

* Todos os técnicos de saúde sabem que a máscara é indispensável, a viseira complementa. No passado sábado estivemos nas urgências de S. José em Lisboa  e vimos coisas surreais; alguns bombeiros sem luvas e máscaras, a sala de espera  de suspeitos de Covid tem, sem qualquer isolamento, os balcões de recepção, também a impossibilidade dos acompanhantes não terem contacto com a equipa médica e aqueles têm de esperar ao relento pela alta dos doentes. Mais, a máquina de abastecimento de bebidas e sandes está na sala dos suspeitos de Covid e bombeiros e elementos da segurança privada convivem alegremente sem distância adequada. Apenas os agentes da PSP demonstraram boas atitudes. É só lá ir ver.

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