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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
"DINHEIRO VIVO"
Centeno pede “atenção” das concessionárias
rodoviárias face à actual crise
rodoviárias face à actual crise
Empresas das concessões rodoviárias ponderam pedir indemnização ao Estado por quebra das receitas de portagens devido às restrições de circulação.
O ministro das Finanças pediu “atenção” às
concessionárias rodoviárias que querem ser indemnizadas pela quebra de
receitas de portagens devido às medidas de contenção impostas pelo
Estado.
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“Todos os agentes económicos têm que
entender que há uma necessidade de responder de um ponto de vista
económico, social e financeiro neste momento perante a sociedade
portuguesa”, começou por afirmar Mário Centeno em resposta ao deputado
do PCP, Duarte Alves.
“Vamos legislar ao abrigo do decreto
presidencial (que prevê limitações às indemnizações). Há um sentido de
responsabilidade dada a situação e vai ser respeitado por todos e o
Estado não vai pôr em risco o seu bom nome”, acrescentou depois o
ministro noutra resposta ao deputado do Chega, André Ventura.
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“Espero, para bem do que é uma relação de longo prazo com esses
investidores, que eles tenham essa atenção e que o Estado possa adequar
também a sua atuação em defesa do que é o interesse público e nas mesmas
circunstâncias”, frisou.
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O titular da pasta das Finanças sublinhou ainda que, apesar do estado de
emergência, “não ficámos sem estado de direito, antes pelo contrário.
Estamos a zelar pela capacidade de todos mantermos um equilíbrio em
todas as situações”, afirmou. “Não consigo dissociar a minha resposta do
que é a atuação de grupo, coletiva em relação a estas questões”,
concluiu.
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As concessionárias rodoviárias ponderam avançar para um pedido de
indemnização dada a quebra da receita das portagens devido à pandemia de
covid-19.
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E tal como o Dinheiro Vivo já noticiou, pandemias como a atual estão na
lista de casos de força maior e que depois da notificação das
concessionárias junto do IMT – Instituto da Mobilidade e dos
Transportes, obrigam o Estado a repor o equilíbrio financeiro destas
parcerias público-privadas (PPP). E a Brisa já acionou a cláusula de
“força maior” devido aos prejuízos causados pela declaração do estado de
emergência no país. Esta cláusula vai permitir à gestora de 12
autoestradas portuguesas negociar compensações com o Estado por causa da
forte redução do tráfego nas últimas semanas.
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O deputado do PCP questionou ainda o ministro sobre o montante previsto
para injetar no Novo Banco este ano. “Vamos continuar a cumprir os
contratos. É de bom-tom que os Estados o façam da maneira mais rigorosa
como com o Fundo de Resolução no que toca ao Novo Banco”, indicou
Centeno.
* Era o que mais faltava, o gangue de "assalto" aos utentes das auto estradas quererem indemnização do governo por terem menos gente para "assaltar".
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