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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Juan Guaidó
agredido à chegada a Caracas
O presidente do parlamento da Venezuela, o opositor Juan Guaidó, chegou esta terça-feira à Venezuela, tendo sido agredido por simpatizantes do regime venezuelano.
Juan Guaidó chegou ao Aeroporto
Internacional Simón Bolívar de Maiquetía (25 quilómetros a norte de
Caracas), o principal do país, às 17 horas locais (21 horas em Portugal
continental), a bordo de um voo da transportadora TAP, e à chegada
simpatizantes do regime agrediram-no na cara e rasgaram-lhe a camisa,
perante a indiferença de agentes da Guarda Nacional Bolivariana (GNB,
polícia militar).
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O dirigente da
oposição, que chegou a Caracas proveniente de um périplo iniciado a 19
de janeiro pela Colômbia, visitou posteriormente também a Inglaterra,
Suíça, Espanha, Canadá, França e Estados Unidos, onde se reuniu com
diferentes governantes e inclusive com o Presidente norte-americano
Donald Trump, respetivamente.
À
chegada, Guaidó tinha à sua espera um grupo de deputados oposicionistas
mas também dezenas de simpatizantes do regime e jornalistas.
Apesar
das agressões, e rodeado por 'chavistas', Juan Guaido, conseguiu entrar
numa carrinha branca, enquanto a viatura era esmurrada e golpeada com
objetos empunhados pelos adversários.
Os
simpatizantes do regime agrediram pelo menos sete jornalistas e
obrigaram os profissionais da comunicação social a sair do aeroporto.
Juan
Guaidó dirigiu-se depois para a capital Caracas, onde na Praça Bolívar
de Chacao (leste) está convocado um ato político da oposição.
Pouco antes de aparecer ao público, Juan Guaidó informou, através da rede social Twitter que tinha chegado.
"Venezuela:
já estamos em Caracas. Trago o compromisso do mundo livre, disposto a
ajudar-nos a recuperar a democracia e a liberdade. Começa um novo
momento que não admite retrocessos e que exige que todos façamos o que
temos que fazer. Chegou a Hora. Tudo pela Venezuela", escreveu.
Numa outra mensagem dirigiu-se a "todas as forças políticas, a todos os setores da vida civil, a toda a família militar".
"A
ditadura nunca esteve tão isolada. Hoje, mais do que nunca, será
necessária unidade, confiança e disciplina política. Atentos a novos
anúncios. Estamos de regresso", escreveu.
A
crise venezuelana agravou-se desde janeiro de 2019, quando o líder
opositor e presidente do parlamento, Juan Guaidó, jurou publicamente
assumir as funções de presidente interino da Venezuela até conseguir
afastar Nicolás Maduro do poder, convocar um governo de transição e
eleições livres no país.
Os EUA foram o
primeiro de mais de 50 países que manifestaram apoio a Juan Guaidó,
entre eles Portugal, uma posição tomada no âmbito da União Europeia.
* Desde sempre que as ditaduras exibem as mesmas tácticas agressoras para intimidação dos opositores, antes do 25 de Abril em Portugal as agressões a cidadãos eram às centenas por dia.
Só há lugar para Maduro no cemitério da terra dele.
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