07/11/2019

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HOJE  NO 
"O JORNAL ECONÓMICO"
Ricardo Salgado e Manuel Pinho
 vão ser acusados de mais crimes 
no processo EDP

O Ministério Público tem suspeitas de que o patrão do Banco Espírito Santo (BES) dava ordens ao antigo ministro da Economia de José Sócrates nos projetos de Potencial Interesse Nacional (PIN).

Ricardo Salgado e Manuel Pinho vão ser acusados de mais crimes no âmbito do processo EDP. Em causa estão suspeitas do Ministério Público (MP) de diversos crimes de corrupção ativa e passiva e participação económica no negócio, segundo avança a edição do “Correio da Manhã” desta quinta-feira, 7 de novembro.
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Os projetos de Potencial Interesse Nacional (PIN) criados pelo antigo ministro da Economia de José Sócrates, em 2005 e vendidos como uma “via verde” para o investimento, foram pedidos e analisados ao detalhe pelos procuradores do MP, que apurou que os mesmos serviam diretamente os interesses do Grupo Espírito Santo (GES), numa lógica de subordinação hierárquica de Manuel Pinho a Ricardo Salgado, tendo como justificação a contrapartida de 15 mil euros mensais pagos pelos BES ao então ministro da Economia em funções.

De acordo com o “Correio da Manhã” antes de qualquer decisão relativa aos PIN, Manuel Pinho reunia-se com Ricardo Salgado, dando como exemplos os casos da Herdade do Pinheirinho e da Comporta, no concelho de Grândola, e aos quais foram atribuídos o estatuto de Potencial Interesse Nacional.

No caso da Herdade do Pinheirinho, o BES iria financiar com 200 milhões de euros a promotora Pelicano. Já no que diz respeito à Comporta, tratava-se de uma propriedade da própria família Espírito Santo.

* Gente séria a ser enxovalhada desta maneira, o destino dos pobres é aceitar as decisões dos ricos.

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