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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Venezuelanos vão ter dois dias
contínuos de electricidade por semana
Os
venezuelanos vão ter apenas dois dias seguidos e contínuos de
electricidade em 20 dos 24 Estados da Venezuela, segundo um programa de
racionamento eléctrico que entrou em vigor, esta sexta-feira, no país e
que vigorará até 31 de abril.
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O programa foi divulgado pela
Corporação Eléctrica Nacional da Venezuela (Corpoelec) e prevê que o
serviço seja contínuo durante dois dias inteiros, por separado e que
variam segundo a região.
O cronograma, define blocos de
“restrição do serviço” por localidades que, por exemplo no Estado de
Anzoátegui, vão da Letra A à E, o primeiro deles com energia garantida
às segundas-feiras e aos sábados, mas com suspensão rotativa aos
domingos, terças, quartas, quintas e sextas-feiras.
De momento a
cidade de Caracas e o vizinho Estado de Vargas (a norte, onde está
situado o principal aeroporto do país. Assim como os fronteiriços com
Estados de Amazonas e Delta Amacuro, a sul do país, fronteiriços com a
Colômbia e o Brasil.
No passado dia 31 de março, entre protestos a
nível nacional, por falta de energia eléctrica, gás e outros serviços
básicos, o Presidente Nicolás Maduro anunciou a activação de um programa
de racionamento eléctrico durante um mês.
Um dia depois, Nicolás
Maduro demitiu o ministro da Energia Eléctrica, o general Luís Motta
Domínguez, e nomeou para o seu lugar o engenheiro Igor Gaviria.
No
passado dia 7 de março, uma falha na barragem de El Guri (a principal
do país) deixou a Venezuela às escuras durante uma semana.
A 25
de março verificou-se um novo apagão, que afectou pelo menos 18 dos 24
Estados, incluindo Caracas, que estiveram às escuras, total ou
parcialmente, pelo menos durante 72 horas.
Quatro dias depois
pelo menos 21 Estados ficaram às escuras e 24 horas depois as falhas
eléctricas fizeram sentir-se em pelo menos 20 Estados.
Na
Venezuela são cada vez mais frequentes e prolongadas as falhas no
fornecimento de electricidade, passando de pequenos a grandes apagões
que chegam a afectar a totalidade do território.
O Governo
atribui as falhas a actos de sabotagem de opositores apoiados pelo
Estados Unidos, enquanto que a oposição acusa o regime de não fazer os
investimentos necessários no sector e tem denunciado, desde há vários
anos, falhas na manutenção e ausência de peças de reparação.
Desde 2005 que engenheiros alertam que o país poderia registar um apagão geral devido às condições precárias do sistema.
Segundo
a imprensa local, devido à crise política, económica e social, centenas
de empregados da Corporação Eléctrica Nacional da Venezuela (Corpoelec)
abandonaram o país à procura de melhores condições no estrangeiro.
* Uma riqueza de socialismo...
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