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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Contar todo o tempo congelado
nas carreiras especiais custa
800 milhões de euros
A contagem integral do tempo de serviço congelado em todas as carreiras especiais tem um custo anual de 800 milhões de euros, dos quais cerca de 645 milhões de euros dizem respeito a professores, adiantou o Governo esta terça-feira no parlamento.
Na discussão parlamentar dos projetos para apreciação parlamentar do
decreto do executivo para a contagem do tempo de serviço dos
professores, a secretária de Estado da Administração e do Emprego
Público, Fátima Fonseca ), adiantou, pressionada pelas bancadas
parlamentares do PSD e CDS-PP, o custo da contagem integral do tempo de
serviço congelado para todas as carreiras especiais, não apenas as dos
professores.
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Os 800 milhões de euros anuais, que englobam os cerca de 645 milhões
de euros que custa o tempo de serviço dos professores na íntegra, são
"um esforço insustentável para a administração pública", defendeu Fátima
Fonseca, que insistiu que a proposta do Executivo, de recuperação
parcial do tempo de serviço, é a que garante a sustentabilidade das
contas públicas.
Estes números, que dizem apenas respeito à
contagem do tempo integral congelado nas carreiras especiais, vêm
juntar-se a outros divulgados numa conferência de imprensa no início de
abril, que contabilizam o impacto do descongelamento e de todas as
progressões já em curso ou previstas para os próximos anos.
A
despesa com as progressões na administração pública atingirá 1.312
milhões de euros em 2021, ano em que termina o faseamento da recuperação
de 70% de um escalão para progressão em cada carreira especial da
administração pública.
A recuperação de 70% de um escalão é
"o racional" encontrado pelo executivo para, defende, garantir a
equidade na contagem do tempo de serviço congelado entre todas as
carreiras da administração pública: gerais e especiais.
De
acordo com o gabinete da Presidência e Modernização Administrativa, o
impacto na despesa com as progressões de todas as carreiras da
administração pública será de 480 milhões de euros este ano, de 482
milhões em 2020 e de 350 milhões em 2021, totalizando 1.312 milhões de
euros nos três anos.
Este valor representa um acréscimo de
6,4% da massa salarial nos três anos, sendo de 2,3% nos dois primeiros
anos e de 1,6% em 2021.
* Os professores e outros profissionais de carreiras especiais dum país são bem mais importantes que um banco que nasce duma fraude e neste já foram enterrados 7 mil milhões.
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