.
.
HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
Unitel reage.
Providência cautelar da PT Ventures/Oi
é um “ataque concertado”
Operadora angolana reage a providência cautelar interposta pela PT Ventures, empresa controlada pela Oi
A citação do Tribunal Provincial de Luanda
chegou à Unitel a 7 de fevereiro, na qual a PT Ventures (PTV), com 25%
da Unitel, solicita a “nomeação urgente de um Administrador Judicial
para actuar como órgão de administração da Unitel, em substituição do
atual Conselho de Administração”, informa a Unitel em comunicado. “A PTV
solicitou que o Tribunal tomasse essa medida sem audição prévia da
Unitel e sem aviso prévio ou consentimento dos outros três acionistas
(os quais em conjunto representam 75% do capital social da empresa)”,
reforça.
.
.
Entre os acionistas da companhia está a
Sonangol, Vidatel e Geni, todas com igual participação acionista de 25%.
Isabel dos Santos, através da participação que tem na Vidatel, é a
presidente do conselho de administração da operadora, enquanto o general
Leopoldino Fragoso do Nascimento (grupo Geni, próximo de José Eduardo
dos Santos) é presidente da mesa da assembleia-geral da empresa.
A providência cautelar foi, de resto, motivo para uma assembleia geral
de acionistas extraordinária na passada segunda-feira.
A operadora angolana fala em “acusações infundadas feitas pela PTV
contra a Unitel”, de “invenções sem qualquer fundamento ou prova”. Em
causa está o pagamento de dividendos à empresa controlada pela Oi. “A
PTV alega que a Unitel se recusa a pagar dividendos pendentes, mas esta é
uma declaração incorreta e falsa”, dizem. “A Unitel já se
disponibilizou repetidamente para pagar os dividendos em Angola,
conforme exigido por lei, mas a PTV tem-se recusado a aceitar esse
pagamento, alegando que os seus dividendos deveriam ser pagos fora de
Angola e em moeda estrangeira”.
“A Oi, a empresa-mãe da PTV, fez várias declarações públicas de que não
considera a Unitel como um ativo estratégico e que a sua intenção é
vender a sua participação à primeira oportunidade. Esta ação judicial
permite à Oi ter a expectativa de tomar o controlo de uma empresa
angolana, para forçar os acionistas angolanos a adquirirem as ações
pertencentes à Oi a um preço inflacionado”, refere a Unitel.
“Apesar da recente desvalorização substancial do Kwanza em relação ao
dólar americano e da dificuldade de acesso a moeda estrangeira para
satisfazer as suas necessidades operacionais, a Unitel continuou a
aumentar a sua quota de mercado e a investir em Angola. Esses excelentes
resultados beneficiaram todos os acionistas da Unitel, incluindo a
PTV”, diz a operadora.
Por isso, a “Unitel refuta totalmente todas as pretensões alegadas pela
PTV e irá, de forma vigorosa, apresentar a sua defesa contra essas
alegações infundadas e difamatórias”.
A Unitel emprega cerca de 3.400 colaboradores e tem mais de 11,3 milhões
de clientes, fornecendo produtos e serviços a mais de 80% dos
utilizadores de redes móveis, bem como serviços fixos e de Tecnologias
de Informação e Comunicação (TIC) a muitas das maiores empresas de
Angola. A rede da Unitel abrange todos os municípios do país, tendo a
companhia feito um investimento privado significativo na construção e
desenvolvimento de uma rede nacional de fibra, segundo informação
prestada pela empresa.
* Desejamos que os tubarões e tubaroas envolvidos se mordisquem até haver muito sangue, é muita vilanagem.
* Desejamos que os tubarões e tubaroas envolvidos se mordisquem até haver muito sangue, é muita vilanagem.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário