.
HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
"DINHEIRO VIVO"
Há uma centena de estrangeiros interessados em
investir no património português
investir no património português
.
O apetite dos investidores pelo património imobiliário nacional está a crescer. No âmbito do Revive, programa que dá uma segunda vida a património devoluto, mais de quatro centenas de investidores contactaram o governo a pedir informações. Hoje é assinado o contrato para o Castelo de Cerveira.
.
São antigos mosteiros, conventos, castelos e
fortes. A maioria tem séculos de vida. Em comum têm também o facto de
estarem devolutos. E de estarem a captar cada vez o interesse de
centenas de investidores, portugueses e estrangeiros.
.
No âmbito do Revive – programa lançado em
2016 que tem como missão promover e agilizar os processos de
rentabilização e preservação de património público devoluto, tornando-o
apto para a atividade turística – o governo já recebeu contactos de
“cerca de 440 interessados nos vários imóveis, dos quais 100 são
estrangeiros”, revelou a secretária de Estado do Turismo ao Dinheiro
Vivo.
.
.
“Sentimos que há uma crescente procura à medida que o programa se
vai desenvolvendo e estamos cada vez mais a divulgá-lo ao nível
internacional”, acrescentou Ana Mendes Godinho.
O interesse pelo Revive, cujo 15.º concurso é lançado esta sexta-feira e
que procura quem queira requalificar no Castelo de Vila Nova de
Cerveira, não se fica pelo investimento. Há outros países que o vêm como
um caso de estudo.
“Portugal é um exemplo de um país que conseguiu implementar este
programa de reconversão do património não usado em ativos económicos
para as regiões onde se insere. Vou a Madrid, na próxima semana, porque
fomos convidados a apresentar este modelo do Revive a investidores
internacionais. Fui também convidada para estar no maior evento de
investidores internacionais de turismo, que será em Berlim, para
apresentá-lo porque cada vez mais investidores estão despertos para o
programa e querem ter mais informação”.
.
.
O Executivo acredita que esta estratégia para a requalificação de
património público – através da concessão dos imóveis a privados por um
período que pode ir entre 30 a 50 anos – está a ser bem sucedida e quer
exportá-la para outras geografias onde o português é a língua dominante.
“Estamos a desenvolver a internacionalização do Revive, atendendo à
procura e sucesso que tem tido, nomeadamente, desenvolvendo o programa
em imóveis que têm um histórico de património português nos países da
CPLP”.
.
.
Revive Natureza
A aposta do governo na requalificação do património nacional não se fica
apenas pelos monumentos em mau estado. Na agenda estão também espaços
ligados à natureza, que possam ser reabilitados para fins ligados ao
turismo e que permitam potenciar Portugal como um destino turístico de
Natureza.
“Vamos já passar para uma segunda fase do programa que será a do Revive
Natureza. Terá uma componente diferente porque será para requalificação
de unidades mais pequenas.
.
.
Estamos a falar, por exemplo, de antigas
casas de guardas florestais, que já não estão a ser usadas nem são
precisas”, explica Ana Mendes Godinho. Em articulação com os ministérios
da Agricultura e do Ambiente, foram identificados os imóveis que podem
ser integrados neste conceito e “contamos, diria, no primeiro trimestre
lançar o Revive Natureza”.
* Esta é uma das maneiras fáceis de diminuir o défice português. É também a evidência da enorme preguiça dos governantes que em vez de pegarem e reabilitarem este património degradado o entregam a terceiros que não sabemos o que vão fazer com os monumentos.
Como é possível a sra. ministra dizer que as casas dos guardas florestais não são mais precisas?
.
Sem comentários:
Enviar um comentário