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“O Índice de Bem-estar (IBE) da população portuguesa evoluiu
positivamente entre 2004 e 2011, tendo registado uma inflexão em 2012.
Recuperou no ano seguinte, estimando-se uma continuação de crescimento
para 2017, ano em que terá atingido 131,4 após um resultado de 126,6 em
2016”, afirma o instituto.
O domínio da Educação, conhecimento e competências teve “uma evolução em
índice muito positiva, tendo crescido continuamente no período em
estudo, apresentando o índice 212,7 em 2016. Os dados projetados para
2017 revelam a manutenção desta tendência, embora com evolução menos
pronunciada, estimando-se um índice de 215,2.
O domínio da Participação cívica e governação, que desde 2006 desceu até
um valor mínimo em 2010, tem vindo a crescer a partir desse ano,
atingindo em 2016 o valor de 160,7.
O Trabalho e remuneração é a componente do bem-estar com “evolução mais
desfavorável”, devido essencialmente ao aumento do desemprego, que se
acentuou a partir de 2009.
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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
Índice de bem-estar dos portugueses
.cresceu em 2017
.cresceu em 2017
Os dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística (INE) para 2017 revelam "um crescimento anual de 3,8% do Índice de Bem-estar".
O índice de bem-estar dos portugueses
continuou a crescer em 2017, com a educação, participação cívica e
governação a apresentarem a evolução mais favorável e o trabalho,
remuneração e vulnerabilidade económica a mais desfavorável, revela o
INE, esta quarta-feira.
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EXEMPLO DO ÍNDICE |
O IBE retrata a evolução do bem-estar da
população recorrendo a dois índices sintéticos, que traduzem duas
perspetivas de análise: Condições materiais de vida e Qualidade de vida.
“Entre 2004 e 2013, estes dois índices evoluíram, genericamente, em
sentidos opostos, com o primeiro a evidenciar uma tendência decrescente,
e o segundo a apresentar uma tendência crescente.
A partir de 2013
iniciaram uma evolução no mesmo sentido: o da melhoria do bem-estar, em
Portugal”, refere o INE.
Dos dez domínios que integram o IBE, a Educação e a Participação cívica e
governação são os que apresentaram uma evolução mais favorável.
Inversamente, os domínios Trabalho e remuneração e Vulnerabilidade
económica são aqueles cuja evolução foi mais desfavorável, embora tenham
vindo a recuperar desde 2013.
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EXEMPLO DO ÍNDICE |
O índice relativo ao domínio do Ambiente aumentou regularmente desde
2008, registando-se apenas um pequeno decréscimo em 2015 face ao ano
anterior. Os dados preliminares de 2017 mantiveram esta tendência de
aumento, estimando-se um índice de 139,1.
O INE assinala também “evolução positiva” do domínio da Segurança
pessoal, que atingiu em 2016 o valor de 134,0, estimando-se para 2017 o
valor de 144,6, e do domínio da Saúde, que atingiu em 2016 um valor de
131,6 e se estima que se fixe em 137,5 em 2017.
O domínio do equilíbrio vida-trabalho tem vindo a decrescer desde 2012
com valores em índice de 103,1 em 2016 e estimando-se um valor de 99,9
em 2017.
“O domínio Bem-estar económico apresentou um crescimento significativo
até ao início da crise económica, inverteu essa tendência após 2010 até
2012 e iniciou uma recuperação desde então”, afirma o INE, que salienta
nesta recuperação a evolução favorável dos indicadores de desigualdade e
concentração.
O domínio Vulnerabilidade económica é um dos que apresentam “a evolução
mais desfavorável”, refletindo a “progressiva vulnerabilidade das
famílias induzida pelo afastamento das mesmas do mercado de trabalho e
pela intensificação da dificuldade em pagar os compromissos assumidos
com a habitação”.
Registaram-se, no entanto, evoluções positivas a partir de 2014, devidas
sobretudo à redução da taxa de privação material e da taxa de risco de
pobreza. A partir desse ano, todos os indicadores deste domínio
apresentaram uma evolução favorável.
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EXEMPLO DO ÍNDICE |
“A partir de 2013 verifica-se uma inversão desta tendência, tendo-se
projetado para 2017 a continuação desta melhoria”, refere o INE.
* Fabulástico.
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