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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Tribunal de Contas recusou visto a 39
.contratos no valor de 118 milhões em 2017
.contratos no valor de 118 milhões em 2017
Tribunal de Contas, liderado por Vítor Caldeira, recusou no ano passado visto prévio a 39 contratos que representavam despesa pública de 118 milhões de euros, devido a várias ilegalidades.
O Tribunal de Contas recusou dar visto prévio a 39 contratos que
envolviam despesa pública de 118 milhões de euros no ano passado. Estes
números representam uma descida face aos “chumbos” do ano anterior,
quando foram recusados vistos a 41 contratos que representavam uma
despesa de 156 milhões de euros.
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Os números constam do relatório
de atividades da instituição, liderada por Vítor Caldeira, divulgado
esta sexta-feira. As recusas representam apenas 1% do número de atos
controlados previamente. Em valor, a percentagem recusada foi de 2,6% do
total visado que ascendeu a 4.622 milhões de euros. Apesar do menor
número de procedimentos recusados, o número de atos e contratos
controlados previamente cresceu 29,4% face a 2016.
Entre as ilegalidades identificadas que fundamentaram o chumbo destes
contratos, o Tribunal destaca a falta de autorização para assumir
encargos plurianuais (que exigem aprovação do Ministério das Finanças), a
assunção de compromissos sem demonstrar que existem fundos disponíveis.
Houve também vistos recusados por ausência das condições necessárias
para recorrer a endividamento e a contratação de um empréstimo para
pagar o resgate de uma concessão sem que a condenação de pagar tivesse
transitado em julgado. A contratação por ajuste direto sem respeitar as
regras para tal e a ilegalidade do da avaliação de propostas, também
levaram a chumbos em processos que o documento não identifica.
A
fiscalização preventiva de atos de geram despesa pública é uma das
atividades mais visíveis e com maior impacto do controlo efetuado pelo
Tribunal de Contas que também faz auditorias no quadro da fiscalização
sucessiva (depois do ato). No ano passado, o tribunal controlou despesa
no valor de 228.5 mil milhões de euros relatica a quase 1500 entidades
públicas.
Outra das missões do TdC e o apuramento da
responsabilidade financeira por parte de quem decide atos de despesa
pública que estejam fora das regras. No ano passado, foram abertos 30
processos de efetivação por responsabilidade financeira a 72 processos
para aplicar multas por falta de colaboração com o Tribunal. Dos 92
processos que foram enviados ao Ministério Público para decidir
infrações, em 18 foram requeridos julgamentos e oito foram extintos por
pagamento voluntário de multa. Neste quadro foram aplicadas 11 multas de
70.380 euros.
* Para nossa felicidade existe o "Tribunal de Contas", para evitar cambalachos, os que detecta e pode.
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