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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Número de reclusos em Portugal
.aumentou 15,7% desde 2010
.aumentou 15,7% desde 2010
O número de reclusos em estabelecimentos
prisionais portugueses aumentou 15,7% desde o início desta década,
atingindo perto de 13.500, segundo as últimas estatísticas da
Direção-Geral da Política de Justiça.
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Este
aumento foi registado entre 2010 e 2017, passando dos 11.613 reclusos
para 13.440, verificando-se maior incidência no sexo feminino, que
aumentou 36,65%, enquanto o aumento de reclusos masculinos foi de 14,5%.
Ainda
segundo os dados oficiais de evolução de alguns indicadores sobre
reclusos nos estabelecimentos prisionais, a tendência verificada é de um
ligeiro aumento nos escalões etários a partir dos 40 anos e de uma
diminuição nos restantes.
A
categoria etária mais representativa é a dos 25 aos 39 anos embora se
tenha registado uma diminuição entre 2010 e 2017, passando de 51,2% para
46,4% do total.
A
segunda categoria mais representativa na estrutura etária é a dos
reclusos entre os 40 e os 59 anos que, no mesmo período, passou de 32,8%
para 40,3% do total.
Mais de três em cada quatro reclusos tem o ensino básico (77%) e 2,3% tem o ensino superior.
Entre
2010 e 2017 registou-se uma ligeira redução do peso das categorias
correspondentes a graus de instrução inferiores ao do ensino básico,
que, em 2010, representavam 9,3% do total e que no ano passado passaram a
representar 6,9%.
Relativamente
aos crimes praticados, os dados indicam que em 2017, face a 2010,
verificou-se uma redução do peso - em 3,8 pontos percentuais - do número
de reclusos que cometeram crimes relativos a estupefacientes e de 0,7
pontos percentuais no número de reclusos que cometeram crimes contra
pessoas.
Por
outro lado, há um aumento de 0,7 pontos percentuais no número de
reclusos que cometeram crimes contra a vida em sociedade e de 1,6 pontos
percentuais no número de presos que cometeram crimes contra o
património.
Ao todo existem em Portugal 48 estabelecimentos prisionais.
Em
maio, o ministério da Justiça garantiu que deixou de haver sobrelotação
prisional, tendo passado a lotação das cadeias a rondar os 98% no final
do primeiro trimestre deste ano.
* E os sócios do clube do "crime de colarinho branco" continuam a ir comer às lojas dos "masters chefes".
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