21/06/2018

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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Europeus há pelo menos 5 anos no Reino Unido 
.têm de pagar 73 euros para ficar

Se um cidadão de um Estado-membro da União Europeia vive há pelo menos cinco anos no Reino Unido, terá de pagar 65 libras (73 euros) e não ter antecedentes criminais graves para permanecer no país após o Brexit.

O Ministério britânico do Interior forneceu esta quinta-feira alguns detalhes sobre o futuro, no pós-Brexit, dos cidadãos da União Europeia que vivem no Reino Unido.
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A partir de 29 de Março do próximo ano, data da saída do país da UE, os europeus que estejam há pelo menos cinco anos no Reino Unido poderão ficar mediante o pagamento de 65 libras (73 euros), tendo também de fornecer o nome e morada e não possuir cadastro. Só assim poderão optar pelo "estatuto de estabelecido" e ficar de forma permanente, refere o El País. Esse pedido deverá ser feito durante o período de transição definido entre Londres e Bruxelas.

Os menores de 16 anos, por seu lado, pagarão menos: 32,5 libras (o equivalente, ao câmbio actual, a 37,22 euros).

"Os cidadãos da UE podem solicitar o estatuto de residentes através destes três passos simples, por um preço inferior ao de um passaporte", sublinhou o Ministério do Interior em comunicado citado pelo jornal espanhol.

Quem viva há menos de cinco anos no país, deverá solicitar o estatuto de "pré-estabelecido". E os cidadãos que obtenham este estatuto poderão permanecer no Reino Unido até cumprirem os cinco anos de permanência, altura em que poderão então pedir para ter o estatuto de estabelecidos, destaca a mesma fonte.

O Executivo de Theresa May explicou que o prazo para solicitar ambos os estatutos irá ser alargado até 30 de Junho de 2021 – seis meses depois do final do período de transição acordado entre Londres e Bruxelas.

Quem obtiver esses estatutos será tratado como cidadão britânico em termos de assistência de saúde, educação e pensões. "Os cidadãos da UE dão um grande contributo para a nossa economia e para a nossa sociedade. São nossos amigos, familiares e colegas e queremos que fiquem", declarou a ministra britânica da Imigração, Caroline Nokes.

Além disso, os familiares destas pessoas que vivam noutro país poderão ir para o Reino Unido, mesmo depois de terminado o período de transição, desde que a relação de parentesco já exista antes de 31 de Dezembro de 2020 e continue a existir quando essa pessoa se mudar para território britânico.

* Medida pindérica próprio do governo pindérico de Theresa May. Os cidadãos britânicos que ficarem a residir na UE pagam o quê?

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