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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Nova demissão na
Ordem dos Advogados
Bastonário
pediu ao Conselho Geral para analisar o processo de cálculo dos seus
salários, que estão na base da saída do vogal Silva Cordeiro.
O
bastonário da Ordem dos Advogados disse este sábado que o Conselho
Geral (CG) vai analisar sexta-feira o processo relativo aos seus
vencimentos, que levou um vogal a demitir-se, e devolverá "na hora" o
que lhe tiver sido pago a mais.
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Guilherme
Figueiredo falava ao DN à margem dos trabalhos de encerramento do
Congresso dos Advogados, em Viseu, no dia em que o JN noticiou ganhar
mais que a procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal. Isso
levou Silva Cordeiro a pedir sexta-feira a demissão do cargo de vogal do
CG, um mês após a do então vice-presidente, Miguel Matias (por razões
não reveladas).
"Se abdiquei da
indemnização ou compensação" financeira a receber no final do mandato e
se "exigi que qualquer valor pago estivesse [discriminado] no recibo",
observou o bastonário, "não ia receber à socapa" mais do que os valores
aprovados pelo CG da Ordem (depois fixados e processados pelos
respetivos serviços).
Guilherme
Figueiredo lembrou que Silva Cordeiro "votou a deliberação" do CG
relativa aos seus vencimentos - que disse serem inferiores ao da
antecessora, Elina Fraga - e aprovou as contas de 2017 "onde estavam
incluídas as remunerações" do bastonário.
Em
causa está o valor das remunerações auferidas em 2017 pelo bastonário
dos Advogados e que, segundo as regras estabelecidas, deveria ser
equivalente à da procuradora-geral da República.
Contudo,
os registos a que o JN teve acesso indicam que Guilherme Figueiredo
recebeu cerca de 13 mil euros a mais do que Joana Marques Vidal.
"Sou
alheio" a quaisquer situações menos claras, assegurou Guilherme
Figueiredo, reafirmando que recebe o que foi aprovado pelo CG da Ordem e
depois fixado pelos respetivos serviços. Agora, frisou o bastonário,
"reponho na hora" qualquer montante que possa ter recebido a mais "e
como não podia deixar de ser".
Guilherme
Figueiredo insistiu ainda em evocar "as duas exigências" que colocou
aquando da aceitação do cargo: "Não aceitava receber" uma indemnização
compensatória de reintegração no final do mandato e que "qualquer valor
pago" constasse do seu recibo de vencimentos.
* Apreciamos ter dado a cara, estar disponível para repôr o que eventualmente recebeu a mais, não atiramos nenhuma pedra.
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