22/06/2018

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HOJE NO 
"DINHEIRO VIVO"
Famílias portuguesas gastam mais 
.e poupam menos no 1º trimestre

Taxa de poupança foi de apenas 5,1% do rendimento disponível no 1º trimestre, um dos piores registos dos últimos seis anos, pelo menos.

As famílias em Portugal estão a gastar mais e a poupar menos, mostra um estudo do Instituto Nacional de Estatística (INE). A taxa de poupança foi de apenas 5,1% do rendimento disponível no ano terminado no primeiro trimestre de 2018, um dos piores registos dos últimos seis anos, pelo menos.
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Com as taxas de juros em mínimos históricos e muito próximas de zero, o aforro dos particulares continua a dar sinais de anemia.

No destaque sobre as contas nacionais por sector institucional da economia relativo ao primeiro trimestre, o INE explica que “a capacidade de financiamento das Famílias situou-se em 1,3% do PIB no ano acabado no 1º trimestre de 2018″, tendo caído portanto uma décima face ao trimestre anterior”. 

 A redução da já de si baixa capacidade financeira reflete “sobretudo a diminuição de 3,3% da poupança corrente”, observa o instituto. A degradação da poupança acontece porque o consumo está a aumentar mais rapidamente do que o rendimento disponível, que já não beneficia do efeito do pagamento em duodécimos no sector público. Isso faz com que haja menos rendimento no bolso de alguns desses trabalhadores neste arranque de 2018. 

Segundo o INE, “a taxa de poupança das famílias diminuiu para 5,1% do rendimento disponível (menos 0,2 pontos percentuais que no trimestre anterior)”. “Este decréscimo resultou de um aumento do rendimento disponível inferior ao da despesa de consumo final (taxas de variação de 0,6% e 0,8%, respetivamente).” 

Como referido, essa evolução do rendimento disponível das famílias “foi condicionada pela variação das remunerações recebidas, que registaram um acréscimo de 0,7% no 1º trimestre de 2018 após um aumento de 1,6% observado no trimestre anterior”. 

 O abrandamento nos ordenados “estará influenciado pelas alterações no regime de pagamento dos subsídios de Natal e de férias que, nomeadamente no sector das Administrações Publicas, terão deixado de ser pagos em duodécimos”, mas este efeito “será tendencialmente neutro no conjunto do ano de 2018”.

* Portugal é um país falido com os portugueses armados em ricos, uns tansos.

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