HOJE NO
"A BOLA"
Portugal supera maratona com Hungria
Numa
maratona de três horas e meia no Pavilhão Municipal de Lagos, com 19
sets e três dos quatro jogos resolvidos na negra, Portugal conseguiu
bater a difícil Hungria, por 3-1, beneficiando do precioso contributo de
João Monteiro, que só à última hora decidiu entrar em cena no primeiro
encontro da fase inicial de qualificação para o Europeu de equipas de
2019.
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Ferido no dedo grande do pé esquerdo e com dores, o último
dos três habituais titulares da Seleção Nacional sem nenhum problema de
saúde limitativo admitiu a hipótese de não estar em condições de
competir. Decidiu alinhar poucas horas antes da partida noturna em
articulação com o selecionador nacional, Kong Guoping. «Tinha dito ao
treinador que faria o primeiro jogo e, caso não me sentisse mal e fosse
preciso, continuaria. Isto confirmou-se», contou Monti no final.
Na
mesa, o esquerdino começou e fechou o encontro com a Hungria a ganhar.
Contra Adam Szudi, o menos cotado dos três húngaros, sentiu
dificuldades, mas superiorizou-se nos momentos decisivos (3-1). Mas
Bence Majoros, considerado o mais perigoso, muito rápido com a bola,
testou-o, tal como acontecera a João Geraldo, que soube derrotá-lo por
3-2. «Já tinha perdido com ele uma vez. Controlei o primeiro set, apesar
de perder. Construía bem os pontos mas finalizava-os mal. Cedi no
segundo parcial em termos psicológicos mas depois coloquei a cabeça em
ordem», rematou João Monteiro. Teve de «lutar», conforme destacou o
selecionador. «A equipa esteve muito bem. Todos os três jogadores.»
Referência
a Diogo Carvalho, que não conseguiu resolver os problemas colocados
pelo mais cotado Tamas Lakatos, perdendo o terceiro jogo do encontro
entre Portugal e Hungria, por 2-3. «Missão cumprida. Este jogo não é o
mais importante, mas o Europeu começa aqui», enalteceu João Geraldo.
* Valentes, parabéns!
.
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