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"DINHEIRO VIVO"
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Exportações do setor têxtil
devem subir 5% em 2017
O presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal revelou que o valor das exportações em 2017 deverá ser de 5.250 milhões de euros.
O presidente da Associação Têxtil e
Vestuário de Portugal (ATP) revelou hoje que o valor das exportações do
setor alcançado em 2017 deverá ser de 5.250 milhões de euros,
representando um crescimento de 5% em relação a 2016.
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“O nível das exportações alcançado em 2017 será de 5.250 milhões, andará por aí, pelas nossas previsões. Isto significa um crescimento na ordem dos 5% relativamente ao ano anterior”, revelou João Costa, em Braga, à margem de uma sessão da Plataforma Empresarial – De Portugal Para o Mundo.
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“O nível das exportações alcançado em 2017 será de 5.250 milhões, andará por aí, pelas nossas previsões. Isto significa um crescimento na ordem dos 5% relativamente ao ano anterior”, revelou João Costa, em Braga, à margem de uma sessão da Plataforma Empresarial – De Portugal Para o Mundo.
Para o responsável da ATP o setor têxtil é
um “bom exemplo” na economia do país: “Nós estamos perante um
crescimento setorial muito acima, ou substancialmente acima, do
crescimento geral da economia”, salientou.
“Se outros setores pudessem crescer dentro da mesma dinâmica, a economia
do país poderia crescer de forma mais expressiva, porque as
exportações, globalmente, cresceram bem, mas não tanto como neste
setor”, afirmou.
João Costa referiu ainda que o número revelado, que representa um
crescimento de “50% relativamente a 2009, ano em que se atingiram os
3.560 milhões [de euros] em exportações”, foi conseguido com “cerca de
metade” dos trabalhadores e das empresas.
“Hoje poderemos ter, sensivelmente, cerca de seis mil, sete mil
empresas. Naquela altura [no inicio da década], teríamos à volta de 14
mil empresas. Tínhamos 250 mil postos de trabalho, hoje temos cerca de
140 mil”, comparou.
Para João Costa, “há hoje um nível de produto com valor acrescentado
muito superior, com nível de preço superior e, portanto, o valor das
exportações é o maior de sempre e é conseguido com menos produtos, menos
trabalhadores e menos empresas, mas com níveis de produtividade mais
elevados, que é o que tem que ser feito”.
Segundo o líder da ATP, para conseguir os números alcançados, Portugal
beneficiou também da “mudança de paradigma” do mercado: “Hoje o
paradigma é um paradigma de resposta integrada aos clientes, com
desenvolvimento de soluções, de coleções e de resposta flexível e rápida
às condições de venda”, apontou.
“Este paradigma de maior capacidade de resposta, maior flexibilidade,
maior inovação, mais criatividade e mais valor acrescentado é aquele que
nos permitiu a diferenciação em relação a países com custos
incomparavelmente menores do que os nossos, quer em termos de
mão-de-obra quer em termos de energia, e que nos permite, não obstante
os preços serem mais altos, sermos mesmo assim tão ou mais
competitivos”, finalizou.
* E como são os salários das pessoas que produzem esta riqueza?
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