24/02/2018

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HOJE NO 
"CORREIO DA MANHÃ"
Identificados 70 bares e discotecas
 por risco de segurança pública

Avaliação pedida pelo Ministério da Administração Interna, depois de agressões junto ao Urban Beach.

A PSP e a GNR identificaram 70 bares e discotecas em Lisboa, Porto e Albufeira, que representam risco para a segurança pública, no âmbito de uma avaliação pedida pelo Ministério da Administração Interna, em dezembro. 
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Este levantamento foi feito na sequência de uma avaliação de risco a um total de estabelecimentos de diversão noturna de todo o país, após as agressões junto ao Urban Beach e ao homicídio de um segurança no Barrio Latino, em Lisboa, avança este sábado a imprensa nacional. 

O objetivo era "identificar o risco em estabelecimentos de diversão noturna cuja atividade seja suscetível de alteração da ordem pública ", segundo uma fonte. Inicialmente a avaliação foi pedida à PSP e cingia-se a Lisboa, mas, numa fase posterior, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, solicitou também à GNR um levantamento em todo o país. 

Foram identificados 23 espaços de diversão noturna de risco em Lisboa, 28 no Porto e 19 em Albufeira, sendo nestas cidades que se encontra o maior número de estabelecimentos com problemas de segurança, e onde as autoridades policiais têm registado maior número de ocorrências. 

Perante estes resultados, o ministro quer que sejam adotadas "medidas de caráter preventivo em locais onde têm ocorrido incidentes e nas zonas envolventes", segundo fonte do gabinete do ministro. Assim, Eduardo Cabrita planeia uma intervenção a três níveis: a criação de um grupo de trabalho com a GNR e a PSP, a articulação com as autarquias locais para desenvolver medidas especiais de funcionamento destes estabelecimentos, e a aplicação de medidas de segurança adequadas ou "medidas de polícia", que podem passar pela suspensão do funcionamento dos espaços até ao seu encerramento. 

As associações do setor afirmaram não ter sido ouvidas no processo, mas apontam a necessidade de uma maior presença policial junto aos espaços de diversão noturna, para que exista mais dissuasão e mais segurança. 

Desconhecendo "os critérios que foram utilizados para a avaliação", o presidente da Associação de Discotecas de Lisboa, José Gouveia, espera que seja tido em conta o facto de a vida noturna da capital ser apontada pelos turistas como um dos três fatores de atração, juntamente com a gastronomia e o clima. 

Já Liberto Mealha, da Associação de Discotecas do Sul e Algarve, acredita que "um polícia fardado vale mais como dissuasão do que 10 seguranças privados" e desconhece quais os 19 estabelecimentos de risco.

* Porque é que os contribuintes portugueses têm de pagar a segurança feita pela PSP ou GNR, correndo os agentes elevados riscos, de casas nocturnas frequentadas por bárbaros? Se os proprietários não conseguem fazê-lo fechem os 70 barracos, não fazem falta.

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