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"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Ensino profissional aumentou
em alunos e turmas
O
ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, destacou esta
quarta-feira a importância do ensino profissional para a convergência
europeia e congratulou-se com o aumento de alunos e turmas de primeiro
ano e a maior diversidade de oferta.
O
responsável falava na sessão de encerramento de um seminário sobre "Os
impactos do FSE em Portugal", que assinalou os 60 anos do Fundo Social
Europeu (FSE), numa organização da Agência para o Desenvolvimento e
Coesão e dos Programas Operacionais do Portugal 2020.
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À
Lusa, Tiago Brandão Rodrigues especificou que, neste ano letivo,
frequentam o ensino profissional mais 11 mil alunos do que no ano letivo
2016/2017, havendo mais 260 turmas.
Num
dia dedicado à importância do FSE o ministro destacou a importância da
formação para a convergência que está na base da construção europeia e
afirmou depois: "Há mais gente no Ensino Profissional porque há um maior
reconhecimento do seu valor, porque ele acolhe uma maior diversificação
pedagógica, porque ele se relaciona mais proximamente com o território
em que se implanta, e porque se favorece a natural progressão para
estudos superiores".
Cada um dos alunos da formação
profissional, disse, sabe que conta com um Sistema Nacional de Créditos
"baseado nas melhores práticas europeias", que tem "um Passaporte
Qualifica que o atesta e torna legível para todos", que as escolas são
certificadas por parâmetros elevados e que "o curso que frequentam
corresponde a uma necessidade efetiva e de hoje e de amanhã da região
onde estudam e vivem".
Tiago Brandão
Rodrigues falou do nascimento do que é hoje a União Europeia, disse que o
FSE é a essência da convergência europeia, "como o instrumento por
excelência para melhorar o emprego e a qualificação dos europeus", e que
Portugal converge com a Europa quando "o Programa Nacional de Reformas
elege como seu primeiro eixo a melhoria da qualificação dos portugueses,
independentemente da sua idade".
"Convergimos
e muito, quando não deixámos cair a qualificação de adultos e antes a
colocamos como pilar central do sistema de qualificações, através do
programa Qualifica", disse.
E afiançou
que o financiamento do FSE "continuará a ser essencial para dar escala
ao financiamento público" do ensino profissional.
O
seminário de hoje encerrou as comemorações dos 60 anos do FSE e a
contribuição para uma Europa mais competitiva e com mais emprego,
educação e qualificação. Debateram-se os temas "Qualificar para
Desenvolver, Formar para Competir", "Desafios para um Portugal
inclusivo, qualificado e competitivo", e "Rostos e Trilhos do Fundo
Social Europeu".
* O sr.ministro da Educação tem muita oralidade e expressa-se com muitos slogans, afinal quantos alunos com o curso profissional terminado entram no mercado de trabalho?
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